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PF prende dois suspeitos por compra de votos em Petrolina a caminho de Dormentes

Operação aconteceu em um posto de combustíveis na BR-407, onde os suspeitos abasteciam veículos com adesivos eleitorais


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Imagem ilustrativa da imagem PF prende dois suspeitos por compra de votos em Petrolina a caminho de Dormentes
Durante a abordagem, um dos suspeitos tentou esconder documentos no banheiro do estabelecimento. |  Foto: PF/Divulgação

Uma situação curiosa ocorreu no Sertão de Pernambuco. Embora a cidade de Dormentes só tenha uma candidata concorrendo à Prefeitura, Corrinha de Geomarco (PSB), há denúncia de compra de votos na cidade divulgada pela Polícia Federal.

Neste sábado, por volta das 9h30, a PF diz que prendeu em flagrante dois suspeitos por compra de votos em um posto de combustíveis localizado na BR-407, em Petrolina, Pernambuco. Os indivíduos, com identidades não divulgadas, seguiam em direção ao município de Dormentes, onde estariam envolvidos em um esquema de troca de votos por abastecimento de veículos.

A operação teve início quando os agentes, durante deslocamento, notaram uma movimentação suspeita no posto, onde veículos adesivados com propagandas eleitorais estavam sendo abastecidos. A equipe da Polícia Federal decidiu investigar a possível prática de compra de votos em favor de candidatos na cidade. Não houve menção de nomes.

Durante a abordagem, um dos suspeitos tentou esconder documentos no banheiro do estabelecimento. No local, os policiais encontraram notas fiscais emitidas no dia das eleições. Além disso, mais documentos, notas fiscais e dinheiro foram apreendidos em um dos veículos, reforçando a suspeita de crime eleitoral.

A materialidade do delito foi confirmada pelas notas fiscais apreendidas e pelos depoimentos colhidos. Ao fim das diligências, dois indivíduos foram autuados em flagrante por envolvimento no fornecimento de combustível em troca de votos, com base no artigo 299 do Código Eleitoral. Este artigo criminaliza a oferta, solicitação ou recebimento de vantagens para obter votos ou garantir abstenção, com pena de até 4 anos de reclusão, além de multa.

Após a formalização do procedimento, foi arbitrada fiança, e os suspeitos foram liberados.

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