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Espírito Santo

“Vou trabalhar para igualar os salários dos servidores”, diz Gilberto Campos

Gilberto Campos, do Psol, que disputa vaga no Senado, disse ainda que vai trabalhar para revogar a reforma trabalhista


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Imagem ilustrativa da imagem “Vou trabalhar para igualar os salários dos servidores”, diz Gilberto Campos
Gilberto Campos afirmou durante sabatina na TV Tribuna ser contra a redução da maioridade penal |  Foto: Reprodução TV Tribuna

Candidato ao Senado, Gilberto Campos (Psol) afirmou nesta quarta-feira (21), durante sabatina realizada nos estúdios da TV Tribuna, que, se for eleito, vai deixar os salários dos servidores públicos nivelados.

“Nós vamos igualar isso. Quando eu falo nós vamos é porque o Senado propõe os projetos de lei, mas nós vamos trabalhar de forma de que isso seja unificado, para que o servidor público que tenha o mesmo nível de formação ganhe igual, com salários iguais”, prometeu o candidato.

O apresentador George Bitti questionou se o candidato achava justo um professor ganhar menos que um policial. Campos respondeu que, para ele, o ideal é que todos ganhem o mesmo.

“Todos têm que ganhar bem. O problema é que os professores ganham em média 60% menos que outro servidor público que esteja em um cargo com o mesmo nível escolar, com a mesma formação”, explicou.

No decorrer da sabatina, Campos foi questionado sobre o que achava da reforma trabalhista, que entrou em vigor no final de 2017 durante o governo de Michel Temer. Ele respondeu ser contra e disse que iria trabalhar para mudar a lei.

“Nós vamos revogar a reforma trabalhista, porque ela tirou muitos empregos dos trabalhadores e alterou significativamente a relação natural do trabalho. E qual o resultado disso? Desemprego em massa. Então a gente tem que revogar essa reforma trabalhista”, afirmou.

Ele ainda respondeu sobre redução da  maioridade penal ao ser questionado pela apresentadora Bruna Maria sobre o tema.

“Sou contra. Porque criança tem que ter outro tratamento.  Você tem que dar educação, tem que dar formação.  Tem que criar políticas públicas para assegurar que essa criança não seja capturada pelo submundo”, disse. 

A entrevista faz parte das sabatinas que estão sendo realizadas no Tribuna Notícias 1ª Edição, às 12h. Gilberto Campos foi o oitavo dos nove candidatos ao Senado que estão programados para responderem perguntas sobre temas como saúde, segurança pública e educação. 

A ordem dos entrevistados foi definida via sorteio. Hoje o entrevistado será o candidato Nelson Junior (Avante).

Projetos ambientais na pauta

Questionado sobre seus  projetos  em defesa de programas ambientais, o candidato ao Senado Gilberto Campos (Psol)  disse que, se for eleito,  vai agir diretamente nessa pasta.  “Vou me envolver nessas questões. Pegando, por exemplo, o desastre de Mariana, temos aqui no Estado uma série de comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas principalmente, que não receberam  indenização pela tragédia”. 

Ele prometeu que, se  for eleito, vai cobrar diretamente esses pagamentos. “Com todos os dispositivos que tivermos dentro do nosso mandato para isso, vamos cobrar dos responsáveis. E vamos denunciar essas ou novas situações”.

Campos diz que as vítimas   atingidas pela tragédia  das barragens terão voz dentro do parlamento com sua eleição. 

Ele reforçou também  que vai lutar pela reestruturação do Ibama e de  outros órgãos competentes de fiscalização ambiental.

“Vamos garantir a autonomia funcional desses servidores. Eles têm o poder de polícia, não no sentido de prender pessoas, mas no sentido de poder intervir dentro da fiscalização. Vamos reestabelecer essa autonomia para que esses servidores tenham garantido o trabalho eficaz de combate aos crimes ambientais”.

Ao ser perguntado se vai ser a voz dessas minorias frente a outros assuntos, levantando  bandeiras de indígenas e quilombolas no Senado, ele confirmou que essa é uma das suas propostas.

“Com certeza sim. Estamos vendo hoje uma omissão grande do Senado Federal e de seus representantes nessa causas. O presidente do Senado tem um poder muito grande e será nosso trabalho tencionar que ele dê voz para essas demandas”.

“Mandato não será de adesão nem oposição”

O candidato Gilberto Campos (Psol) disse à reportagem de A Tribuna que, em um cenário em que ele seja eleito senador e o candidato Lula (PT)  presidente, seu mandato não será nem de oposição e nem de apoio ao governo federal.

“Temos que separar as coisas. Primeiro não vai ter oposição e nem adesão automática. Vamos dar todo o apoio para que Lula vença no primeiro turno, para já acabar com essa história de golpe. Uma vez eleito, vamos sentar e conversar para ver como vai ser o nosso relacionamento”.

Campos diz que esse relacionamento entre os dois terá que incluir programas do Psol dentro das pastas do governo federal.

“Vai ter muita conversa. Logicamente nós temos a consciência de que teremos que dar sustentação para o governo Lula porque o País hoje está destruído”, diz.

O candidato diz que todas as propostas que beneficiam a população, como as de combate à fome, de resolução do desemprego, entre outras, terão apoio total do seu mandato e do Psol.

“Mas não vamos apoiar medidas que façam conciliação de classe, com foco em grandes empresários, com ajuda a banqueiros. Isso a gente não topa, e já está decidido que não aceitaremos ou apoiaremos medidas como essas”, finalizou Campos.

Saiba mais

Próximos entrevistados:

- Por ordem de sorteio, feito na presença dos assessores dos candidatos, a primeira a responder as perguntas da equipe da Rede Tribuna foi Rose de Freitas (MDB).

- Após Rose, Coronel Lugato (DC) foi entrevistado na terça da semana passada (13); Filipe Skiter (PSTU) na quarta (14); Antônio Bungenstab (PRTB) na quinta (15); e Erick Musso (Republicanos) foi o entrevistado da última sexta (16).    

As sabatinas retornaram na segunda-feira (19) com Magno Malta (PL), que faltou à entrevista. 

Na última terça (20) foi a vez de Carone (Agir), na quarta-feira (21) de Gilberto Campos (Psol) e nesta quinta-feira (22) foi a vez de Nelson Júnior (Avante), último a ser sabatinado.

Cada candidato terá 10 minutos para responder temas como segurança, saúde, emprego e outras questões relacionadas ao cotidiano dos capixabas. Os candidatos ainda terão direito a um minuto de considerações finais, onde poderão falar diretamente ao eleitor.

A entrevista começa às 12h, dentro do Tribuna Notícias, e será conduzida pelos apresentadores George Bitti e Bruna Maria. O público também poderá acompanhar a sabatina ao vivo pelo portal  Tribuna Online.

Fonte: Rede Tribuna.

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