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Espírito Santo

Rose de Freitas diz que é contra Orçamento secreto

Candidata à reeleição, senadora também criticou o corte de verbas realizado pelo governo federal na área da educação


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Imagem ilustrativa da imagem Rose de Freitas diz que é contra Orçamento secreto
Rose de Freitas foi entrevistada pelos apresentadores George Bitti e Bruna Maria no Tribuna Notícias 1ª Edição |  Foto: Reprodução/TV Tribuna

A senadora Rose de Freitas (MDB), que busca a reeleição, disse ontem na sabatina realizada pela TV Tribuna que é contra o orçamento secreto no Congresso e criticou o corte de verbas realizado pelo governo federal na área da educação. 

O termo “orçamento secreto” é utilizado para descrever a emenda do relator, nova modalidade de emenda parlamentar onde o relator-geral do Orçamento define o destino de verbas solicitadas sem a necessidade de  informar qual parlamentar a solicitou, limite para o valor da emenda ou para onde vai o dinheiro. 

Aos apresentadores George Bitti e Bruna Maria, Rose de Freitas disse ser inteiramente contra essa modalidade.

“O relator não pode, por si só, garantir um orçamento para onde quer que seja e depois camuflar que valor é esse e nem falar para onde esse dinheiro vai e quem pediu. Isso não tem aceitação no Congresso. Não sou a favor, aliás, sou inteiramente contra, e minhas emendas estão relatadas, publicadas e visíveis para a sociedade”. 

Questionada sobre a decisão do governo federal de bloquear 14,5% da verba destinada a universidades e  institutos e sobre como a senadora, que foi presidente da Comissão de Orçamento de julho de 2021 até março deste ano, tem articulado para minimizar os danos aos estudantes capixabas, Rose criticou o governo federal. 

“O governo vem, desde 2019, cortando sistematicamente a verba da educação. Tivemos muitas perdas, e no último orçamento que presidi,  propus recapitular toda a história da educação e mostrar as perdas recentes. Nós conseguimos recuperar R$ 5,7 bilhões para devolver pelo menos a educação ao patamar de 2019”, afirmou.

“É algo que temos de discutir com o governo, porque há outras coisas para restringir no orçamento antes de mexer na educação. Como vai ficar o Ifes? Como vai ficar o ensino básico? E a merenda escolar? Não pode mexer nessas coisas”, completou. 

A entrevista faz parte das sabatinas que estão sendo realizadas no Tribuna Notícias 1ª Edição, às 12h. Rose de Freitas foi a primeira dos nove candidatos ao Senado que estão programados para responderem perguntas sobre temas como saúde, segurança pública e educação. A ordem dos entrevistados foi definida via sorteio. 

Erros e acertos de Bolsonaro

Apesar de criticar o governo federal por conta dos cortes na área da  educação, Rose de Freitas afirmou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) teve erros e acertos “como todo governo”. 

A senadora chegou a listar alguns dos erros e acertos de Bolsonaro. O grande erro, segundo ela, foi o de “achar que a democracia não vale nada”. 

“Essa liberdade que temos aqui, de falar, de discutir, é um princípio fundamental na vida de quem acredita na liberdade”, destacou.

Como acertos do governo, Rose citou  a distribuição de recursos para o País e investimentos na área social. 

“Muitas obras que estavam paradas foram contempladas para suas conclusões. Tivemos também investimentos na área social que cobrávamos desde a época da Dilma, tínhamos um problema com creches que haviam sido anunciadas e não foram concluídas”.

Porém, ela criticou a gestão de Bolsonaro com relação à pandemia e também o Ministério da Economia. Na sua avaliação, um  “erro grave” foi a falta de planejamento da pasta. 

“A pandemia, em qualquer lugar do mundo, tem de ser tratada com responsabilidade. Um mandatário tem de cuidar das pessoas e não experimentar uma contradição tão profunda com a ciência. Se temos vacinas que salvam vidas, é por causa da ciência”, afirmou.

“Um país deste tamanho tem de ter planejamento. Tivemos uma receita inflacionária de mais de R$ 700 bilhões que não pode ser aplicada em lugar nenhum por causa do teto de gastos, não pode ser usada para investimentos.  Então teve erros e acertos, como todo  governo”, completou.

“Área da segurança tem de ser  reestruturada”

Ao ser questionada sobre sua posição em relação à chamada “saidinha temporária” de presos e ao chamado “prende e solta”, onde a polícia prende e o judiciário solta, a senadora Rose de Freitas afirmou que a segurança pública precisa ser reestruturada.

“Temos de discutir a segurança como um todo. Falta planejamento”, afirmou.

“Não basta mudar a lei penal e acabar com a saidinha. Eu mudei  todas as leis que falam sobre violência contra a mulher. Acabei com a violência? Não consegui. Diminuí a violência? Não consegui. Porque tem um princípio básico para isso:  educar as crianças para que entendam que as mulheres têm os mesmos direitos dos homens”, afirmou.

História

“É a mesma coisa com a prisão. A partir do momento da captura do preso, é preciso saber a história dele e tentar ressocializá-lo. Sou a favor de que você permita que os presos  que trabalham, que estudam, que querem mudar de vida, possam sair. E que os de mau comportamento não saiam. Mas quem é o ruim e quem é o bom? O sistema penitenciário não consegue identificar isso”, completou a candidata.

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