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Espírito Santo

Filipe Skiter defende taxação de grandes fortunas

Candidato ao senado diz que, se eleito, irá utilizar os recursos obtidos com lucros das empresas para reduzir a violência no País


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Imagem ilustrativa da imagem Filipe Skiter defende taxação de grandes fortunas
Skiter diz ser contra a redução da maioridade penal e a favor da descriminalização das drogas com controle do governo |  Foto: Reprodução TV Tribuna

O candidato ao Senado Filipe Skiter (PSTU) afirmou ontem, durante visita à redação do jornal A Tribuna antes de  participar da sabatina da TV Tribuna, que, caso seja  eleito, terá como um de seus principais projetos a taxação de grandes fortunas.  

“Temos 315 bilionários no Brasil e 30 milhões de pessoas passando fome. Se o lucro dessas empresas fosse destinado para combater a desigualdade e a fome e para  melhorar os serviços públicos, teríamos uma redução da violência e da insegurança que os trabalhadores vivem diariamente”, afirmou, minutos antes do início da sabatina.  

Durante a entrevista, Skiter afirmou que, se o presidente da República, Jair Bolsonaro, for reeleito, irá atuar como oposição a ele no Congresso. Além disso, destacou pautas voltadas para a área da educação, como, por exemplo, um projeto para limitar a retirada de verbas por parte do governo de áreas como  saúde e educação. 

“Precisamos impedir que esses recursos sejam retirados dessas áreas e colocados para encher o bolso de banqueiros. Esses cortes na área da educação prejudicam a qualidade do ensino e as condições do trabalho para os professores. Se Bolsonaro for reeleito e eu for eleito senador, seguirei na oposição”.

Além disso,  declarou também  ser contra a redução da maioridade penal e a favor da  descriminalização das drogas com controle do governo. 

“O problema está na origem, e não na causa. O jovem entra no crime por conta da fome e do desemprego. Não adianta penalizar o indivíduo e não resolver o que causa o problema”, afirma.

“A maior parte dos assassinatos e prisões ocorre na faixa dos 18 aos 29 anos. É uma juventude que está sendo encarcerada muito por conta das drogas. Defendo a descriminalização delas, que serão usadas sob o controle do governo na produção, distribuição e consumo”, completa.  

A entrevista faz parte das sabatinas que estão sendo realizadas no Tribuna Notícias 1ª Edição, às 12h. Rose de Freitas (MDB) foi a primeira dos nove candidatos ao Senado que estão programados para responderem perguntas sobre temas como saúde, segurança pública e educação. 

A ordem dos entrevistados foi definida via sorteio. Hoje o entrevistado será o candidato Antônio Bungenstab (PRTB).

Voto independente de partido

Antes da sabatina, Filipe Skiter também declarou ao jornal A Tribuna que as candidaturas de Rose de Freitas (MDB) ao Senado e de Renato Casagrande (PSB) ao governo estadual não representam a esquerda. Ele chegou a classificar o  governador como sendo da “direita progressista”.

O comentário foi feito ao ser questionado sobre o contraste entre as candidaturas de direita e de esquerda no Estado para as eleições majoritárias. Para o candidato ao Senado, a maioria da população do Estado não prioriza a ideologia na hora de votar.   

“Rose e Casagrande são de direita, apesar dele ter um aspecto mais progressista. As pessoas não se orientam  por essa perspectiva de só votar em pessoas de direita ou  de esquerda. Elas se orientam pela referência e pelas pessoas que elas conhecem”, afirmou. 

“Como nosso partido tem pouco tempo de TV, somos menos conhecidos, mas quem tiver contato com nossas propostas, independente de ser de direita ou esquerda, vai ver que tem uma proposta de transformação”, completou. 

Ele diz que, apesar de reivindicar ser candidato da esquerda,  isso  não deverá impedir que pessoas de ideologia diferente votem nele.

 “Não acho que isso irá criar uma identidade com as pessoas que me apoiam. O que atrai as pessoas é a   necessidade de transformar a sociedade como ela é hoje. Queremos focar no combate a essa desigualdade”. 

 Ele afirma ainda que o cenário atual para o Senado no Estado é semelhante ao ocorrido em 2018, quando dois candidatos que buscavam a reeleição não foram eleitos. 

“Agora temos Rose querendo se reeleger e um ex-senador tentando voltar. Mas, assim como na última eleição, o desejo do povo é por mudança. E eu me coloco como alternativa”.

Skiter diz ser favorável à “saidinha temporária”

Durante a sabatina, o candidato do PSTU também criticou a abordagem de candidatos conservadores sobre o tema “saidinha temporária”. Sem citar nomes, Filipe Skiter afirma que a abordagem do tema é focada nos efeitos, e não na causa do problema. 

A saída temporária de presos no regime semiaberto foi um tema abordado por Rose de Freitas (MDB) durante sabatina realizada na última segunda-feira, e mencionado por Erick Musso (Republicanos) nas redes sociais durante a última semana. 

“É uma pauta que os conservadores se apropriam para fazer um mote de campanha. Tentam combater os problemas sociais a partir dos seus efeitos e não pelas causas, que são as desigualdades”.

“Se as pessoas não estivessem em situação de vulnerabilidade, desempregadas, com problemas com drogas... O que fez essa pessoa estar nessa condição? Tem gente que está sendo presa por roubar pacote de carne. O problema, na verdade, é porque essa pessoa está passando fome?”, completou.

Ele ainda citou o programa de ressocialização realizado dentro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) como exemplo positivo. “Lá, os apenados trabalham na universidade e têm contato conosco. Esse processo de ressocialização é uma possibilidade de recuperar essas pessoas”.

Saiba mais

Próximos entrevistados:

Por ordem de sorteio, feito na presença dos assessores dos candidatos, a primeira a responder as perguntas da equipe da Rede Tribuna foi Rose de Freitas (MDB).

Após Rose, Coronel Lugato (DC) foi entrevistado na última terça-feira (13); Filipe Skiter (PSTU) quarta-feira (14); Antônio Bungenstab (PRTB) foi o entrevistado desta quinta-feira (15) e Erick Musso (Republicanos) participará na sexta-feira (16).

As sabatinas retornam na segunda seguinte, dia 19, com Magno Malta (PL). No dia 20, será a vez de Carone (Agir) e no dia 21  de Gilbertinho Campos (Psol). As entrevistas terminam  no dia 22 com Nelson Júnior sendo sabatinado.

Cada candidato terá 12 minutos para responder temas como segurança, saúde, emprego e outras questões relacionadas ao cotidiano dos capixabas. Os candidatos ainda terão direito a um minuto de considerações finais, onde poderão falar diretamente ao eleitor.

A entrevista começa às 12h, dentro do Tribuna Notícias, e será conduzida pelos apresentadores George Bitti e Bruna Maria. O público também poderá acompanhar a sabatina ao vivo pelo portal  Tribuna Online

Fonte: Rede Tribuna.

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