X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Política

Bolsonaro diz que depoimento de hacker à CPMI é 'fantasia' e nega grampo a Moraes

Ex-presidente, no entanto, confirmou que recebeu o hacker no Palácio da Alvorada em uma oportunidade


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Bolsonaro diz que depoimento de hacker à CPMI é 'fantasia' e nega grampo a Moraes
Ex-presidente Jair Bolsonaro, |  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desmentiu, nesta quinta-feira, 17, as declarações do hacker Walter Delgatti Neto feitas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.

Em uma entrevista à Jovem Pan, o ex-presidente afirmou que Delgatti estava "fantasiando" no depoimento para o colegiado e negou que teria conversado com o hacker sobre um grampo ao telefone do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

O ex-presidente confirmou que recebeu o hacker no Palácio da Alvorada em uma oportunidade. À CPMI, Delgatti disse que a reunião seria para organizar uma tentativa de mostrar que a urna eletrônica era passível de fraudes. Para a rádio, Bolsonaro disse que pediu para que ele falasse com os membros do Ministério da Defesa que integraram a comissão eleitoral do TSE antes das eleições presidenciais de outubro.

"Ele está inspirado hoje. Teve a reunião e eu mandei ele para o Ministério da Defesa para conversar com os técnicos. Ele esteve lá (no Palácio da Alvorada e no Ministério da Defesa) e morreu o assunto. Ele está voando completamente. Tem fantasia aí. Eu só encontrei com ele uma vez no café da manhã (no Alvorada), e não falei com ele no telefone em momento algum. Como ele pode ter certeza de um grampo? Nós desconhecemos isso", disse o ex-presidente à Jovem Pan.

Pela manhã, a maior parte do tempo da sessão da CPMI foi composta por perguntas feitas por parlamentares alinhados ao governo. Após o intervalo, à tarde, os políticos da oposição fizeram questionamentos ao hacker. Segundo o ex-presidente, Delgatti ficou em silêncio ao ser confrontado pelos seus aliados, e teria "se exaltado" anteriormente por estar "entre amigos".

"Silêncio do Delgatti agora à tarde foi o que mais chamou atenção. Várias contradições e em cima do que ele mesmo falou de manhã e não respondeu importantes questionamentos dos parlamentares. Se exaltou de manhã porque estava entre amigos", afirmou o ex-chefe do Executivo.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Hacker disse que Bolsonaro queria invasão de urnas e garantiu indulto

Na sessão da CPMI, o hacker disse que Bolsonaro ofereceu a ele um indulto para que violasse medidas cautelares da Justiça e invadisse o sistema das urnas eletrônicas para expor supostas vulnerabilidades. De acordo com Delgatti, a conversa com o ex-presidente aconteceu no Alvorada e teve a intermediação da deputada Carla Zambelli (PL-SP), do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor especial da Presidência.

Ele não apresentou provas das acusações contra o ex-presidente, mas deu detalhes e listou supostas testemunhas. O hacker se colocou à disposição das autoridades para realizar acareações e comprovar o depoimento.

Imagem ilustrativa da imagem Bolsonaro diz que depoimento de hacker à CPMI é 'fantasia' e nega grampo a Moraes
Walter Delgatti disse que Bolsonaro pediu para que ele assumisse grampo telefônico de Alexandre de Moraes e prometeu indulto |  Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

"Sim, recebi (proposta de benefício). Inclusive, a ideia ali era eu receber um indulto do presidente. Ele havia concedido indulto ao deputado (Daniel Silveira) e, como eu estava investigado pela (Operação) Spoofing, impedido de acessar a internet e trabalhar, eu estava visando esse indulto, que foi oferecido no dia", disse Delgatti à relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

"Fique tranquilo, se algum juiz te prender, eu mando prender o juiz", teria dito o ex-presidente, segundo a versão apresentada por Delgatti. O hacker ainda disse que o ex-presidente riu ao fazer a afirmação.

Em outra ocasião, Zambelli teria mediado uma ligação de Delgatti com Bolsonaro. Nesta conversa, o ex-presidente teria, segundo a versão do depoente, dito que obteve um grampo ilegal de Alexandre de Moraes, mas que o hacker precisaria assumir a autoria do crime. "Nesse grampo teriam conversas comprometedoras do ministro e ele (Bolsonaro) precisava que eu assumisse esse grampo", disse.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: