Assembleia Legislativa: Marcelo Santos admite que quer a reeleição
Deputado enfatizou que segue aliado de Casagrande e que está comprometido a apoia-lo em seu projeto de sucessão em 2026
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O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (União) disse ontem estar “inclinado a disputar” a reeleição para o comando do Legislativo Estadual no ano que vem, e enfatizou que segue aliado do governador Renato Casagrande (PSB) e que está comprometido a apoiar o governador em seu projeto de sucessão em 2026.
Os comentários foram feitos durante uma coletiva realizada na Assembleia Legislativa, convocada por Marcelo para prestar contas de seu mandato. “O governador vai conduzir sua sucessão e, eu faço parte do projeto, como membro da base. Mesmo mantendo minha independência, estou politicamente alinhado a Casagrande”.
Questionado sobre se seria pré-candidato a reeleição à presidência da Assembleia, seja com ou sem o apoio do governador, o deputado disse estar “inclinado” a fazer isso.
“Estou sendo cobrado pelos meus colegas para continuar no cargo. Não discuti isso com o governador, mas naturalmente, se eu decidir disputar, vou buscar apoio dele e do vice-governador. Quando digo que estou inclinado a isso, quero dizer que estou dialogando com os meus colegas, porque sozinho, não posso disputar. Mas faremos isso no tempo certo”.
Ao ser indagado sobre a possibilidade de haver mais de uma chapa na disputa pelo comando da Assembleia no pleito do ano que vem, Marcelo disse que vai atuar em prol de uma chapa única, mas não descartou a possibilidade de duas chapas disputarem o pleito.
“Se por acaso eu disputar a eleição e outro nome estiver na disputa, eu não vejo problema nisso. Faz parte do processo. Mas acredito que chegaremos ao final com uma única candidatura”.
Marcelo também reafirmou manter uma relação histórica com Casagrande e com vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), que chegou a ser citado pelo deputado como o possível sucessor de Casagrande no governo do Estado, após 2026.
Ele também explicou que seu apoio à reeleição do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) foi algo pontual. “O apoiei por conta da minha relação com o vereador Duda Brasil (União), que era líder do governo dele na Câmara da capital. Mas não existe compromisso algum meu com ele em relação a 2026, por exemplo”.
Deputado indica mudança no União
Durante a coletiva, Marcelo Santos também indicou que o União Brasil poderá ter uma mudança de comando em diversos estados, inclusive no Espírito Santo.
Ele relatou que irá se reunir com lideranças do partido, incluindo o presidente nacional Antônio Rueda, para tratar do tema.
Entretanto, Marcelo não chegou a dizer que, em caso de mudança no diretório do Espírito Santo, seria ele o novo presidente, afirmando apenas que irá participar das reuniões.
Atualmente, o partido é comandado pelo ex-deputado federal e atual secretário de meio ambiente do Estado, Felipe Rigoni. Procurada, a assessoria do secretário informou não ter informações sobre possíveis mudanças no comando do partido, e nem sobre reuniões com Rueda.
Os rumores de uma possível troca no comando do UB no Estado surgiram com a filiação de Marcelo ao partido, mas não houve qualquer mudança até o momento. Recentemente, o União Brasil dissolveu seu diretório do partido em Pernambuco, aprovando a criação de uma comissão provisória para lidar o partido no estado.
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