X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Política

Alexandre de Moraes dá 48h para Bolsonaro explicar estadia na embaixada da Hungria

Jornal The New York Times revelou imagens mostrando que o ex-presidente ficou na embaixada dias após ter o passaporte apreendido


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Alexandre de Moraes dá 48h para Bolsonaro explicar estadia na embaixada da Hungria
Ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para Bolsonaro se explicar |  Foto: AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO CONTEÚDO e ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Quarenta e oito horas. Este foi o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para o ex-presidente Jair Bolsonaro explicar por que passou duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília. A informação da estadia foi publicada em reportagem do jornal The New York Times. A publicação revelou imagens das câmeras de segurança.

Vale a pena destacar que Alexandre de Moraes é relator do inquérito que investiga Bolsonaro, políticos e militares por tentativa de golpe de Estado. No âmbito desse inquérito, no dia 8 de fevereiro, o ministro determinou a apreensão do passaporte do ex-presidente, para que Bolsonaro não deixasse o país. Poucos dias depois, entre 12 e 14 de fevereiro, o ex-presidente ficou hospedado na embaixada da Hungria.

Na prática, pelo Direito Internacional, como embaixadas são áreas invioláveis, Bolsonaro só poderia ser alcançado por agentes brasileiros com o consentimento do governo húngaro. O brasileiro é próximo politicamente e ideologicamente do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, político de extrema-direita. Durante seu mandato, Bolsonaro chegou a chamar Orbán de "irmão".

Após a publicação da reportagem, a defesa do ex-presidente admitiu a estadia de Bolsonaro entre os húngaros. No comunicado divulgado à imprensa, os advogados do ex-presidente disseram que ele "passou dois dias hospedado na embaixada da Hungria em Brasília para manter contatos com autoridades do país amigo" e que, no período, o ex-presidente "conversou com diversas autoridades húngaras "atualizando os cenários políticos das duas nações".

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a corporação vai apurar se, ao dormir na embaixada da Hungria, Bolsonaro desobedeceu alguma proibição imposta pelo STF no inquérito do golpe de Estado.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: