Vídeo mostra dona de loja incendiada por capixaba pedindo ajuda: 'eu sei quem foi'
Suspeita foi presa na Serra e afirmou não se arrepender do crime. Veja momento da explosão
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Um vídeo obtido pela reportagem da TV Tribuna/Band mostra o momento em que a dona da loja incendiada por uma capixaba em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, pede socorro logo após o atentado.
Nas imagens, publicadas em uma rede social pela vítima no dia do crime, em 4 de fevereiro, é possível ver a mulher desesperada, afirmando que sabia quem era a autora do ataque.
"Gente acabaram de colocar fogo na minha loja. [...] Meu Deus do céu, gente, chama a polícia. Eu sei quem foi, tem câmera. Chama minha mãe, chama meu marido. Liga para o meu marido. Essa mulher é louca", diz ela, aos prantos.
Entenda o caso
O atentado aconteceu no dia 4 de fevereiro, quando uma capixaba, identificada como Dayanna Gomes, de 33 anos, ateou fogo em uma loja dentro de um shopping em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
A suspeita foi presa na última segunda-feira (10), no bairro Vila Nova de Colares, na Serra. Ela estava escondida na casa da mãe e foi encaminhada à 134º delegacia de polícia de Campos dos Goytacazes, onde foi autuada por tentativa de homicídio e crime de incêndio. Na delegacia, Dayanna afirmou à jornalistas que não se arrepende do que fez.
"Vou tranquila. Vou pagar direitinho. Tá tudo certo! Só peço perdão às pessoas que eu prejudiquei mesmo, que não tinham nada a ver, e às que tiveram queimadura, só, mais nada, não me arrependo de nada!", disse ela em entrevista à imprensa.
Durante a investigação, a polícia identificou que o crime foi motivado por ciúmes. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Carla Tavares, a desavença entre a capixaba e a dona da loja incendiada é antiga, motivada por um suposto relacionamento extraconjugal que a vítima estaria tendo com o marido da suspeita. A suspeita, inclusive, já havia ameaçado colocar fogo na loja em dezembro do ano passado.
"Esse é o terceiro episódio de desavenças entre as duas. Em janeiro de 2024, tivemos um registro de lesão corporal, onde a autora do crime insultou a vítima de várias formas, sempre imputando a vítima essas traições. Em dezembro a vítima fez um novo registro de ocorrência relatando que recebia ameaças, dentre elas, ameaças de que teria sua loja incendiada", afirmou a delegada.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o relacionamento extraconjungal teria se iniciado quando as duas mulheres visitavam os maridos no sistema prisional. Os homens estão presos pelo crime de tráfico de drogas.
A suposta traição estaria acontecendo durante as visitas íntimas da prisão. A dona da loja do shopping, ao invés de visitar o companheiro, estaria fazendo visitas ao marido da autora do crime.
Veja o momento da explosão:
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