Segundo suspeito de latrocínio de taxista é preso no Sul do ES
Corpo do taxista foi encontrado na segunda-feira
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O segundo suspeito de participação no latrocínio do taxista Jamiro Almiro da Silva, de 77 anos, foi preso pela Polícia Militar na manhã de quinta-feira (05), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. O homem, de 19 anos, tinha um mandado de prisão temporária em aberto pelo crime.
Jamiro estava desaparecido desde o dia 27 de agosto, quando foi visto em Alegre. O corpo dele foi encontrado na segunda-feira (02), em uma ribanceira na cidade de Muqui, também no Sul do Estado. As roupas que o motorista usava no dia do desaparecimento foram encontradas pela equipe da Força Tática no dia 30 de agosto na casa do suspeito preso.
Após receber uma denúncia anônima indicando que o segundo suspeito do crime estaria na casa da mãe em Santa Fé de Cima, em Cachoeiro de Itapemirim, policiais militares foram até o endereço na manhã de quinta-feira e localizaram o homem, que tentou fugir e caiu em um morro nos fundos da residência.
Segundo a PM, a mãe do suspeitou tentou interferir no trabalho empurrando militares e desobedecendo ordens para se afastar e também foi detida.
Na queda, o suspeito sofreu ferimentos e precisou ser levado para atendimento médico. Logo após ser liberado, ele e a mãe foram encaminhados para a Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim.
A ação contou com a participação de militares do 9º Batalhão de Polícia Militar e do Serviço de Inteligência da 15ª Companhia Independente.
Irmão já havia sido preso
O outro suspeito de participação no latrocínio do taxista é um homem, de 25 anos, preso pela Polícia Civil, no dia 28 de agosto. Ele é irmão do investigado preso na quinta-feira (05) e também estava com um mandado de prisão temporária em aberto por conta do crime.
No dia da prisão do primeiro suspeito, o carro do taxista foi encontrado incendiado em uma estrada entre Cachoeiro de Itapemirim e Muqui.
De acordo com as investigações, o suspeito de 25 anos e sua família foram os últimos passageiros a serem transportados pelo taxista.
Em depoimento à Polícia Civil, o homem e sua esposa confirmaram que embarcaram no táxi em Alegre, por volta das 15h, com destino a Cachoeiro de Itapemirim, seguindo depois para Muqui.
Segundo o suspeito, ao chegar em Muqui, ele deixou a esposa na casa da sogra e, acompanhado do irmão, foi a um local próximo para comprar cigarros ou fraldas para o bebê. Ele disse que continuaram a viagem com o taxista, mas, após algumas paradas, o motorista deixou os dois em uma estrada e retornou sozinho. O homem afirmou que ele e o irmão voltaram para a casa da sogra e não tiveram mais contato com o taxista.
Na ocasião, a esposa do primeiro suspeito preso chegou a ser ouvida, mas foi liberada, uma vez que não haviam indícios suficientes para afirmar sua participação no crime. “As investigações seguem em andamento”, informa a polícia.
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