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Polícia

Polícia prende suspeitos de integrar quadrilha que aplicou golpes pela internet

Policia do Espírito Santo contou com o apoio de policiais de São Paulo para prender suspeitos, que aplicaram golpes na compra de produtos em sites


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Imagem ilustrativa da imagem Polícia prende suspeitos de integrar quadrilha que aplicou golpes pela internet
Produtos que foram recuperados pela polícia na casa dos suspeitos |  Foto: Divulgação / PCES

Dois suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em aplicar golpes na compra de produtos pela internet foram presos. As prisões aconteceram em São Paulo com apoio da Polícia Civil paulista em investigação que começou no 16º Distrito de Polícia (DP), na cidade de Cariacica, no Espírito Santo. 

De acordo com a Polícia Civil capixaba, os dois detidos são um homem, de 27 anos, e uma mulher, de 23. Os dois foram presos na cidade de São Mateus, em São Paulo, na quinta-feira (17), após a troca de informações entre o 16º DP e o 49º DP, que fica no município paulista.

As investigações que levaram a polícia até os dois suspeitos foram iniciadas pelo núcleo de inteligência da delegacia sediada em Cariacica. No dia 16 de novembro, uma mulher, de 44 anos, registrou um boletim de Ocorrência, relatando ter sido vítima de um golpe. Ela informou à polícia que anunciou um aparelho a laser para fins estéticos, avaliado em R$ 7.180, em um site especializado em compra e venda.  

A vítima relatou para polícia que, pouco tempo depois, recebeu o contato de uma mulher interessada no produto, afirmando que faria o pagamento por meio de uma plataforma online, vinculada ao site de vendas, e o dinheiro cairia na conta da vendedora em 24 horas.

A vítima recebeu um e-mail com informações sobre o suposto pagamento e o objeto foi enviado para a cidade de São Mateus, zona Leste de São Paulo. Entretanto, 24 horas depois, o dinheiro não chegou na conta dela.

Ao questionar a plataforma de pagamentos, a vítima foi informada que aquele e-mail não estava vinculado à plataforma, e não havia nada que pudesse ser feito. Certa de que tinha sido vítima de um golpe, ela decidiu registrar o boletim.

“Nossa equipe iniciou a investigação e, rapidamente, localizou o aparelho ainda em poder dos Correios, na cidade de São Mateus, em São Paulo. Fizemos contato com o 49º DP e contamos com a equipe do delegado Daniel Bruno Colombini para realizar uma campana e identificar os receptadores do objeto”, explicou a titular do 16º DP, delegada Argentina Leopoldina da Silva Neta Armantrout.

Prisão 

Após o contato com a unidade policial em São Paulo, os policiais detiveram um homem, de 27 anos, no momento em que ele se apresentou na unidade dos Correios para retirar o aparelho.

Os policiais foram até a casa dele e, no local, detiveram a mulher e recuperaram diversos equipamentos eletrônicos, como impressoras, celulares e outros produtos, que somam um valor estimado em R$ 45 mil.

Os policiais do 49º DP descobriram que a dupla aplicava fraudes cibernéticas em diversos Estados, tendo feito vítimas nas capitais de Santa Catarina, Pernambuco, Espírito Santo e outros locais.

O homem foi indiciado pelos crimes de estelionato tentado e associação criminosa. Já a mulher, pelos crimes de estelionato consumado e associação criminosa. Ambos foram encaminhados ao sistema prisional. A investigação segue em andamento, para tentar chegar aos outros integrantes da associação

Imagem ilustrativa da imagem Polícia prende suspeitos de integrar quadrilha que aplicou golpes pela internet
Duas pessoas foram presas suspeitas de integrar quadrilha |  Foto: Divulgação / PCES

Como funcionava o golpe?

Segundo os levantamentos realizados até agora, os criminosos monitoravam pessoas em sites de compra e venda, faziam contato, fechavam negócio e criavam um e-mail falso, dizendo que era da plataforma de pagamentos e que o valor seria creditado até 24 horas depois da entrega do produto ao comprador. Entretanto, como era uma comunicação falsa, o dinheiro não chegava ao vendedor.

A segunda parte do golpe ocorria na entrega do produto. O objeto era remetido pelos Correios para o endereço informado pelo golpista, mas, no local, o morador dizia que não reconhecia o pedido e que não havia destinatário com aquele nome.

Depois de três tentativas de entrega, o objeto retornava para os Correios, onde um membro do grupo criminoso fazia a retirada.

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