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Polícia

O que a polícia sabe sobre o assassinato dos pais da primeira-dama de Cachoeiro

Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e Luiz Geraldo Duarte Ignez, de 80 anos, eram donos de um hotel e foram mortos no estabelecimento


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Imagem ilustrativa da imagem O que a polícia sabe sobre o assassinato dos pais da primeira-dama de Cachoeiro
Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e Luiz Geraldo Duarte Ignez, de 80, foram mortos |  Foto: Reprodução / Redes sociais

Os pais da primeira-dama de Cachoeiro de Itapemirim, Keila Vetoraci, foram mortos durante um assalto na manhã desta terça-feira (08). Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e Luiz Geraldo Duarte Ignez, de 80 anos, eram donos de um hotel no bairro Baiminas, na cidade do Sul do Espírito Santo, e foram assassinados dentro do estabelecimento. 

O crime foi cometido por Adriana de Souza Santos, 36 anos, e Valmir Santana Ribeiro, de 38, que confessaram o latrocínio ao serem presos ainda durante a manhã

O crime foi cometido por Adriana de Souza Santos, 36 anos, e Valmir Santana Ribeiro, de 38, que confessaram o latrocínio ao serem presos ainda durante a manhã

Veja abaixo o que a polícia já sabe sobre o crime.

Latrocínio

De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, Leonardo Damasceno, os dados coletados pela polícia, até o momento, sugerem de forma clara um latrocínio. 

O hotel foi revirado pelos assassinos confessos em busca de objetos de valor. O carro das vítimas foi roubado e, dentro dele, os agentes de segurança encontraram itns roubados do hotel.

Hospedagem 

"O que a gente sabe é que, realmente, eles tinham um planejamento. Eles se hospedaram nesse hotel para cometer o roubo e, para garantir e assegurar que eles continuassem com aqueles bens que eles roubaram, eles ainda cometeram esse homicídio brutal contra o casal". 

Idosa teria sido morta primeiro

O perito-oficial geral, Carlos Alberto Dalcin, explicou que exames estão em andamento. No entanto, a primeira análise demonstra que Cacilda foi morta primeiro. Luiz Geraldo, segundo as informações do perito, levou mais facadas. 

Cachorros mortos

Os cachorros do casal também foram mortos. O perito-oficial afirmou que não foram identificadas perfurações de faca no corpo dos animais. As investigações continuam para identificar se os cães foram envenenados ou se levaram alguma pancada. 

Corpo encontrado por familiares

Os corpos de Cacilda e Luiz Geraldo foram encontrados por familiares. Após o crime, a primeira-dama teria ido até o hotel e, ao notar os objetos revirados, acionaram a polícia. 

Homem foi preso no carro do casal

Após assaltar o hotel e matar os pais da primeira-dama, Adriana e Valmir fugiram cada um para um lado. O homem roubou o carro dos idosos e seguiu até o bairro Independência, onde foi preso. 

"Ele não sabia dirigir esse veículo. Então, o veículo foi falhando no meio do caminho até que ele parou e isso gerou um problema no trânsito. A Guarda Municipal se aproximou para ver o que estava acontecendo com aquele veículo e, rapidamente, o indivíduo, que estava descalço e sem camisa, levantou as mãos no momento da abordagem e isso chamou a atenção da Guarda Municipal", explicou o secretário da Segurança Pública. 

Adriana foi presa em outra região do município e levada para a delegacia.

Passagens criminais 

O casal tinha antecedentes de crimes patrimoniais e até condenação. "Esse é um dado que nos permite dizer que houve um planejamento prévio para o crime", afirmou Damasceno. 

Os dois assassinos confessos têm residência no Espírito Santo e as passagens prisionais de Valmir são no sistema prisional capixaba. 

Plano de fugir para o Rio de Janeiro

O secretário da Segurança Pública ainda afirmou que Adriana e Valmir planejavam fugir do Espírito Santo, após o crime. 

"O que levantamos, nesse primeiro momento, e que eles pretendiam com esse dinheiro arrecadado no roubo mudar para a cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro". 

Ministério Público 

Damasceno garantiu que a polícia está empenhada para que o assassinato de Cacilda e Luiz Geraldo não fique impune e que os assassinos confessos sejam levados à Justiça. 

O secretário informou que o Ministério Público do Estado foi convidado a participar das perícias e das investigações do latrocínio. 

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