Nova perícia traz reviravolta no caso de filho de vereadora morto no Sambão do Povo
Pedro Henrique Crizanto da Victoria foi atingido por tiro enquanto assistia ensaios de escola de samba
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A Polícia Científica do Espírito Santo trouxe uma reviravolta no caso do jovem Pedro Henrique Crizanto da Victoria, de 20 anos, assassinado durante um ensaio técnico no Sambão do Povo, em fevereiro de 2023. Pedro é filho da vereadora de Vila Velha Patrícia Crizanto (PSB), e morreu após ser atingido com um tiro na cabeça.
No dia do fato, houve uma discussão envolvendo o grupo de pessoas em que a vítima estava e um outro grupo. Um vídeo mostra o momento da briga e o barulho do disparo. As imagens ajudaram a polícia a identificar envolvidos e, logo após o crime, um adolescente confessou o crime e chegou a ser detido.
Porém, com as investigações, a polícia identificou que o adolescente não era o autor do crime. Após uma nova análise de vídeos, realizada pela polícia do Rio de Janeiro, Wesley Gomes da Silva, conhecido como "Pé de Monstro", foi apontado como autor do disparo e denunciado em julho de 2024. Com a nova análise, Wesley foi preso.
Já em dezembro de 2024, uma nova análise feita pela Polícia Científica do Espírito Santo, dessa vez com imagens de videomonitoramento da região do camarote, identificou que pelas características físicas de Wesley, ele não seria o autor do disparo. As investigações continuam, na tentativa de identificar o verdadeiro autor do crime.
RELEMBRE
Pedro Henrique Crizanto da Victoria, de 20 anos, filho da vereadora de Vila Velha Patrícia Crizanto (PSB), foi assassinado com um tiro na cabeça durante ensaio técnico da escola de samba Mocidade Unida da Glória (MUG).
O caso aconteceu na noite do dia 1º de fevereiro, em um camarote no Sambão do Povo. As informações e vídeos que circulam nas redes sociais, indicam que o crime aconteceu depois de uma confusão generalizada no local, próxima a algumas barracas.
Após o desentendimento, um barulho de tiro de arma de fogo dispersou a multidão. A Polícia Civil e a Militar foram acionadas.
Na época, um adolescente foi detido e confessou que atirou em Pedro Henrique após a vítima derrubar a arma que ele portava no chão. Porém, novas provas mostraram que o rapaz apontado não foi o autor do disparo que matou Pedro.
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