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Polícia

Menino de 3 anos morre afogado em parque aquático do ES e amigo do pai é preso

O pai da criança saiu do local para buscar uma amiga e quando voltou o afogamento já havia acontecido


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Um menino de três anos foi vítima de afogamento em um parque aquático localizado em Coramara, Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. O caso aconteceu nesse sábado (11) e o pai da criança afirmou que havia deixado o filho sob os cuidados de um amigo, que acabou sendo preso pela polícia.

A polícia militar informou que foi acionada para atender a ocorrência na tarde de sábado. Ao chegar no local, a criança já estava sendo atendida pelo Samu, que tentou reanimar o menino, sem sucesso. 

Os militares ouviram o pai da criança, que afirmou ter saído do parque por dez minutos para buscar uma amiga e quando retornou o afogamento já havia acontecido. Ele contou que a criança estava sem boia e sob os cuidados de uma amigo dele.

Já o amigo, contou que estava tomando conta da filha em uma outra piscina, próxima à outra onde o filho do amigo estava. Ele afirmou que foi buscar um item na bolsa, ainda na área da piscina, e neste momento o afogamento teria acontecido.

O amigo do pai disse que um homem desconhecido veio até ele carregando a criança, já desacordada, e contando que o menino havia se afogado. Em seguida, um homem que se apresentou como fisioterapeuta realizou os primeiros socorros no menino.

Este profissional, sendo a polícia, disse que viu quando a criança se afogou e ao se aproximar constatou que o menino estava desacordado. Ele também afirmou que ao tentar socorrer, a vítima já apresentava palidez e já estava sem pulso. 

A ambulância do Samu teria chegado minutos depois, tentando reanimar o menino, porém sem sucesso. 

Diante do fato, o pai da criança, de 25 anos, e o amigo dele, de 26, foram levados à 7ª Delegacia Regional para prestar depoimentos. Segundo a Polícia Civil, o amigo do pai acabou sendo preso em flagrante por homicídio por omissão.

Ele não pagou a fiança arbitrada pelas autoridades, e foi encaminhado ao sistema prisional. Já o pai do menino foi ouvido e liberado porque não houve, segundo a polícia, elementos suficientes para a prisão em flagrante naquele momento.

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