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Polícia

Foto mostra que médica já foi agredida por marido, afirma família

Juliana Ruas El-Aouar foi encontrada morta dentro do quarto de hotel, onde estava hospedada em Colatina. O marido dela está preso


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Imagem ilustrativa da imagem Foto mostra que médica já foi agredida por marido, afirma família
Advogada da família de Juliana afirmou que foto mostra agressão sofrida pela médica meses antes dela ser morta |  Foto: Arquivo pessoal

O pai da médica psiquiatra Juliana Ruas El-Aouar, de 39 anos, o médico cirurgião e ex-vereador de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, Samir Sagi El-Auoar, 70, afirmou para a reportagem de A Tribuna que a filha sofria agressões do marido, o ex-prefeito de Catuji (MG), Fuvio Luziano Serafim, 44, e que ele chegou a desfigurar o rosto de Juliana em um desses casos de violência. A vítima teria enviado uma foto a uma amiga mostrando o ferimento na época, segundo o advogado da família da médica.  

A médica foi encontrada morta no último sábado (02), no quarto de hotel, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, onde estava hospedada com Fuvio. O marido dela e o motorista Robson Gonçalves dos Santos, de 52 anos, estão presos pela morte de Juliana. 

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Ainda bastante abalado e emocionado pela morte da filha, Samir conversou com a reportagem de A Tribuna, na segunda-feira (04). Durante a entrevista, que foi pausada em vários momentos pelo choro do pai de Juliana, Samir acusou o marido da filha de ter desfigurado o rosto dela há cerca de quatro meses.

“Eu já cheguei a levá-la ao hospital para costurar o rosto em cima da região frontal, porque ele machucou. Ele fez um buraco na região frontal. Tive de chamar um cirurgião plástico para fechar. O buraco tinha 7 cm. Os olhos dela andavam sempre roxos. E agora, na autópsia, foi constatado que ela estava toda cheia de hematomas, machucada de chutes e pancadas”.

O advogado criminalista Síderson Vitorino, que defende a família de Juliana no caso, revelou que uma fotografia a médica aparece com vários pontos na testa. A imagem foi enviada por ela a uma amiga em abril deste ano e, nela, é possível ver um corte profundo em que foi necessário realizar uma sutura.  "Amedrontada a médica não representou contra o marido, à época dos fatos. E questionada por amigos e familiares ela simplesmente dizia que tinha caído", informou o advogado.

Uma relação com nome de amigas próximas de Juliana foi entregue por Síderson à Polícia Civil para que elas possam ser ouvidas sobre as agressões relatadas pela família da médica. 

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Contratado pela família da médica, o advogado criminalista capixaba Síderson Vitorino contou que fez contato com a Delegacia de Homicídios de Colatina e que está ajudando no fornecimento de todas as informações sobre a vida do casal.

Ele já fez contato com a delegacia da mulher de Teófilo Otoni e relata que a médica vivia sob ameaças constantes do marido e tentava a todo custo o divórcio.

“Estamos atuando em apoio tanto à família quanto à Delegacia de Homicídios de Colatina, empenhados na melhor colheita de provas no sentido de instruir o inquérito policial e na melhor condução do caso”, disse Síderson.

A reportagem tentou contato com a defesa dos acusados, o advogado mineiro Tarcio Leite de Almeida, sem êxito.

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