Escola de Guarapari tem ameaça de atentado e deixa pais e alunos apreensivos
Aluno anunciou em um grupo de mensagens que faria um atentado na escola e mataria professores nesta segunda-feira. A Patrulha Escolar foi acionada
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Os pais e alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Guarapari, conhecida como a antiga escola “Normal”, em Guarapari, ficaram apreensivos após um aluno, de 17 anos, anunciar durante o domingo (19), que faria nesta segunda-feira (20) um atentado na instituição escolar para matar professores.
A direção do colégio foi avisada pelos alunos, entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação (Sedu), que acionou a Patrulha Escolar da Polícia Militar para acompanhar o caso de perto.
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Apesar dos alunos divulgarem que as aulas foram suspensas nesta segunda-feira, as entradas do colégio foram cercadas por policiais, e a direção manteve as aulas normalmente. Alguns pais decidiram acompanhar os filhos até a porta da escola para saber de fato o que estava acontecendo.
“Não sabíamos até que ponto toda a história era verdadeira, então preferimos vir até aqui. Vimos pela imprensa o já aconteceu em outras escolas, de alunos chegarem armados e matar professores e alunos. Por isso não achávamos que isso seria impossível aqui. Mas graças a Deus já está tudo aparentemente controlado”, disse Jéssica Souza, mãe de uma aluna do 2º ano.
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Integrantes da Sedu também estiveram na escola, e uma nota foi divulgada à imprensa, informando que ao tomar conhecimento do suposto atentado, uma equipe está na escola desde o início do turno desta segunda e permanecerá no local por todo o dia.
Por outro lado, o aluno foi identificado, e não foi à escola. “A direção enviou um relatório ao Conselho Tutelar e fará uma reunião com o Conselho de Escola, conforme prevê o Regimento Interno, para deliberar sobre o aluno, e com a família. Uma equipe da Ação Psicossocial Interativa Escolar (APOIE) também está na unidade", esclareceu a Sedu.
A PM declarou que as equipes da Patrulha Escolar estão nas entradas do colégio para levar tranquilidade à comunidade escolar durante esta segunda-feira.
A Polícia Civil identificou o aluno responsável pelas mensagens. O jovem, juntamente com o pai, foi ouvido na delegacia de Guarapari. À polícia ele afirmou que se tratava de uma brincadeira e que a arma que aparece nas imagens não é verdadeira.
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