Dois homens são presos após denúncia de abuso contra criança de 8 anos no ES
Um dos detidos abusava dos irmãos da criança e era conhecido da mãe das vítimas
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Dois homens foram presos após a polícia descobrir uma série de abusos sexuais ocorridos no município de Barra de São Francisco, no Noroeste do Estado. O caso começou a ser investigado após uma denúncia anônima, que relatava um estupro cometido contra uma criança de 8 anos.
Os dois suspeitos foram presos no fim da manhã desta quinta-feira (10), e na tarde dessa quarta-feira (09). O chefe da 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco, delegado Leonardo Forattini, informou que a Polícia tomou conhecimento dos fatos no dia 11 de setembro, após o Conselho Tutelar receber uma denúncia anônima.
De acordo com a denúncia, uma criança de 8 anos estaria sofrendo estupro e estaria com sangramento anal devido aos abusos. O Conselho Tutelar, de posse das informações, foi até o endereço e localizou a criança, que foi levada à sede do Conselho.
De acordo com a denúncia, uma criança de 8 anos estaria sofrendo estupro e estaria com sangramento anal devido aos abusos. O Conselho Tutelar, de posse das informações, foi até o endereço e localizou a criança, que foi levada à sede do Conselho.
IRMÃOS
A criança contou aos conselheiros que estaria sendo abusada sexualmente pelos três irmãos, dois adolescentes, de 13 e 14 anos, e um maior de 22 anos. Ela relatou ainda que já presenciou os adolescentes, por sua vez, sofrendo abusos de um homem de 59 anos, conhecido da mãe deles. O suspeito seria soropositivo (HIV) e praticava os atos sem o uso de preservativos.
A criança realizou um exame que comprovado os abusos, por meio de laudo. Diante da gravidade do caso, o delegado Leonardo Forattini representou pela prisão temporária dos suspeitos maiores de idades. O irmão de 22 anos e o suspeito de 59 foram presos no fim da manhã desta quinta-feira (10) e na tarde dessa quarta-feira (09).
As investigações seguem em andamento para apurar se houve omissão da mãe das crianças. Os adolescentes também serão submetidos a exame de corpo de delito e testes de HIV.
Os nomes dos envolvidos e do bairro onde o fato foi registrado não estão sendo divulgados para preservar a identidade da vítima, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).
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