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Caso Kauã e Joaquim

Advogados de Georgeval exibem filme sobre homem condenado por morte de crianças

Além da exibição do filme, a defesa de Georgeval Alves também questionou perícias


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Imagem ilustrativa da imagem Advogados de Georgeval exibem filme sobre homem condenado por morte de crianças
Plenário do Fórum de Linhares onde ocorre o júri de Georgeval |  Foto: Divulgação/ TJES

Os advogados de defesa de Georgeval Alves Gonçalves apresentaram seus argumentos, nesta quarta-feira (19), para tentar provar a inocência do cliente aos jurados. Uma das estratégias utilizadas pelos profissionais foi a exibição do filme "Justiça em Chamas", onde é narrada uma história, que foi baseada em fatos reais, de um norte-americano condenado a morte pelo falecimento dos dois filhos em um incêndio. 

Os trechos do filme foram exibidos por duas vezes aos jurados e Georgeval chorou durante a exibição das imagens. 

Leia mais notícias do caso Kauã e Joaquim aqui

Além da exibição do filme, os advogados de defesa também leram laudos na tentativa de rebater as acusações de que Georgeval torturou, matou e incendiou o corpo dos irmãos Kauã e Joaquim

"Se essas torturas foram suficientes para deixá-los sem reação diante de chamas de fogo, essas torturas não seriam simplesmente ferimentos externos. Para que as pessoas entendam, uma comparação, uma chinelada deixa a pele vermelha. Isso se chama rubefação. Quando uma contusão na pele vai um pouco além disso, há um extravasamento de sangue, que é chamado de equimose. Quando as agressões vão muito além disso e, aí sim, para deixar uma criança sem reação e um adulto também, essas lesões são internas. O médico legista, ao analisar os corpos, notou ausência de sinais de hemorragia", disse a advogada Florence Rosa Faria. 

Segundo a defesa, as crianças não fugiram do quarto no incêndio por terem ficado inertes diante da situação do fogo ter alastrado rápido. 

Durante as alegações da defesa, o debate ficou mais acalorado com a acusação tentando intervir algumas vezes durante a fala dos advogados, que contra-argumentaram. Por conta da situação, o juiz deu um pausa no julgamento. Ao retomar, os advogados de Georgeval continuaram a questionar as perícias realizadas durante a investigação. 

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