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Polícia

20 anos depois, prescreve o crime de denunciados por briga em saída de boate

Três dos seis réus não vão ser penalizados e outros três ainda vão ser julgados. Caso aconteceu em 2004, na saída de uma boate


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Imagem ilustrativa da imagem 20 anos depois, prescreve o crime de denunciados por briga em saída de boate
20 anos depois, prescreve o crime de denunciados por briga em saída de boate |  Foto: Divulgação/TJES

Vinte anos depois de três jovens terem sido espancados na saída de uma boate em Guarapari, a Justiça julgou esta semana dois de seis réus acusados do crime.

Por maioria dos votos, o júri entendeu que Ademir Amil de Oliveira e Renato da Cruz Costa não cometeram tentativa de homicídio, mas lesão corporal.

Por maioria dos votos, o júri entendeu que Ademir Amil de Oliveira e Renato da Cruz Costa não cometeram tentativa de homicídio, mas lesão corporal.

Dessa forma, por se tratar de crime de pena menor, foi declarada a prescrição, extinguindo a punição.

Em abril deste ano, outro réu, também teve a prescrição decretada. O motivo é que ele era menor de idade na época dos fatos, por isso o prazo é reduzido.

Outros três réus pediram a mudança da data do julgamento, adiado para 19 de fevereiro de 2025.

O crime em que são acusados aconteceu no final de janeiro de 2004. Três jovens foram agredidos na saída de uma boate em Guarapari, sendo que dois foram hospitalizados em estado grave.

Um deles teve de passar por muitas cirurgias e um período longo de internação.

A briga teria sido motivada por uma discussão que aconteceu dentro da boate, mas que logo foi apartada pelos seguranças do local.

Tempos depois, durante a madrugada, as vítimas, que eram amigos de infância, foram surpreendidos ao sair da boate pelo grupo carioca.

Segundo uma familiar de uma das vítimas, eles foram atacados com pauladas, socos e chutes. A vítima, que ficou em estado mais grave, teve os golpes concentrados na região da cabeça.

O advogado de defesa de Ademir Amil de Oliveira, Homero Mafra, apontou que, apesar de Ademir ter participado da discussão no interior da boate, ele não participou das agressões.

“Com a desclassificação de tentativa de homicídio para lesão corporal, ele acaba sendo inocentado. O júri reconhece que não houve intenção de matar. No fundo, ao final, acabou se fazendo justiça”.

A defesa de Renato não foi localizada até o fechamento da edição.

SAIBA MAIS

Briga em boate de Guarapari

Crime

Três jovens foram espancados ao saírem de uma boate em Guarapari, em janeiro de 2004.

Os acusados eram do Rio de Janeiro, com quem os três amigos tinham discutido no interior da boate horas antes.

O desentendimento na boate foi separado por seguranças da boate, mas as investigações apontam que o grupo carioca, que passava o verão em Guarapari, teria esperado que os amigos saíssem da boate.

Dos três amigos agredidos, dois foram hospitalizados em estado grave. Um sofreu ferimentos leves.

Decisões

Os seis jovens foram denunciados por tentativa de homicídio e estão sendo julgados pelo Tribunal do Júri.

Um deles, que tinha 17 anos na época, teve a prescrição decretada em abril. Por ser menor de idade, prazo para que o crime prescreva é menor.

Outros dois réus foram julgados esta semana. Por maioria dos votos, o júri entendeu que o crime não seria de homicídio, mas de lesão corporal.

Por se tratar de crime com pena menor, o prazo de prescrição foi atingido, por isso pena foi extinguida.

Outros três réus ainda serão julgados em fevereiro de 2025.

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