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Polícia

Investigações no GOE e na Corregedoria da PM em busca da verdade em Camaragibe

Familiares de Ana Letícia e sargente Cesar prestam depoimento


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Imagem ilustrativa da imagem Investigações no GOE e na Corregedoria da PM em busca da verdade em Camaragibe
Advogada Aline Maciel falou pelos familiares de Ana Letícia, que fez parto prematuro nesta segunda-feira (2). |  Foto: Reprodução da TV Tribuna

Parentes de Ana Letícia, que estava grávida e deu à luz uma menina na madrugada da segunda-feira (2), foram prestar depoimento nesta terça-feira na Corregedoria da Polícia Militar, no Derby.

Eles já tinham dado depoimentos ao Grupo de Operações Especiais, porém, como o caso envolve PMs, precisaram voltar a falar sobre o traumático caso novamente. Há duas investigações paralelas para investigar oito mortes no município de Camaragibe no mês passado.

Não houve solução dos crimes ainda. O crime envolve muitas pessoas e conta com imagens de câmeras de segurança para ser resolvido.

"A verdade dos fatos"
“Na realidade, eles vieram narrar a verdade dos fatos (na Corregedoria), porque a história é quando a gente inventa. Eles vieram narrar o fato, o que aconteceu”, disse uma das advogadas da família, Aline Maciel.

Jovem em coma
Os familiares de Ana Letícia preferiram não falar com a imprensa e estão assustados. A jovem está em coma, num dos hospitais da cidade, depois de ser alvejada à bala no dia 14 de setembro, durante o confronto de policiais com o caminhoneiro Alex da Silva Barbosa, 33 anos.

Ana Letícia foi feita de refém por Alex e, nesta mesma ocasião, ele teria matado dois policiais: Eduardo Roque, 33 anos, e Rodolfo Silva, 38. Alex foi abordado porque, segundo testemunhas, teria fugido porque portava arma de laser, calíbre 9 milímetros.

Aline Maciel falou pela família e deu entrevista ao repórter Carlos Simões, da TV Tribuna, para o programa Ronda Geral.

Imagem ilustrativa da imagem Investigações no GOE e na Corregedoria da PM em busca da verdade em Camaragibe
Ágata da Silva, irmã de Alex, foi morta enquanto avisava a policiais que estava filmando |  Foto: Divulgação

Inquérito paralelo

“Qualquer coisa que acontece com o militar, seja essa situação, ou até uma batida de carro, eles precisam averiguar para ter a defesa do militar ou a acusação do militar. Então esse inquérito corre em paralelo ao inquérito da Polícia Civil”, declarou Aline Maciel.

A advogada fez a ressalva que o depoimento do GOE poderia ter sido aproveitado pela corregedoria, considerando a situação emocional da família.

“Eu até questionei se existiria a possibilidade de pegar o mesmo depoimento, porque é a mesma história, a verdade no caso, né? Eu até falei com o delegado: eu não sei como é que vocês vão conseguir fazer, porque se a família não consegue identificar as pessoas que participaram do fato”.

Depoimento de PM no GOE
Ainda nesta terça-feira (3), a Polícia Civil realizou o depoimento do sargento Nivaldo Cesar, que estava presente durante o tiroteio que resultou em oito mortes em menos de 24 horas em Camaragibe, no Grande Recife, entre os dias 14 e 15 de setembro.

O sargento acompanhava Eduardo Roque e Rodolfo Silva (os dois policiais militares assassinados), mas teria ficado na contenção, não saiu atrás de Alex, que estaria portando arma de laser de 9 milímetros.

Nivaldo foi ouvido na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, localizada no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. 

Nivaldo Cesar, que ocupa o cargo de 3º sargento da Polícia Militar, prestou seu depoimento como testemunha do primeiro tiroteio, que envolveu Ana Letícia como refém e seu primo, um adolescente de 14 anos.

O sargento foi afastado de suas funções e está recebendo apoio psicológico, embora não esteja claro se o afastamento está relacionado especificamente ao inquérito em curso. O advogado sugere que o afastamento possa estar relacionado ao trauma emocional resultante dos acontecimentos.

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