Como não virar "laranja" na mão de golpistas
Banco Central lançou serviço que impede a abertura de contas com CPF e CNPJ sem a autorização de seus titulares
Edilson Vieira
Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, com pós-graduação em Ciência Política pela mesma instituição. Trabalhou com marketing político. Atuou como repórter, produtor, e editor de texto de TV, e ainda como assessor e gerente de comunicação em assessorias de imprensa de empresas públicas. Foi repórter e colunista no Sistema Jornal do Commercio de Comunicação por 11 anos, nas editorias de Veículos e Economia. Está no Portal Tribuna Online PE desde julho de 2023.
Você deve ter acompanhado recentemente o escândalo do Banco Master que movimentou cerca de R$ 12 bilhões de forma fraudulenta. Mas, uma coisa me chamou a atenção. Segundo a Polícia Federal, uma das movimentações financeiras envolveu uma fintech que operava pagamentos via bancos digitais e teria movmentado R$ 303 milhões. A polícia descobriu que a tal empresa não possui empregados e tem como sócia administradora a funcionária de uma lanchonete, cujo salário é de R$ 1.486.
Claro que o nome dessa mulher, que aparecia no contrato como dona de um banco digital foi utilizado de maneira fraudulenta. Com o nome e os dados dos documentos dela, os golpistas abriram a empresa. A funcionária virou "laranja" de um esquema milionário sem saber.
Para se proteger desse tipo de golpe, o Banco Central lançou uma ferramenta interessante chamada BC Protege +. Explicando de maneira simples, trata-se de um cadastro onde o correntista cadastra seus dados (CPF, no caso de Pessoa Física, ou CNPJ se for empresa) e bloqueia a abertura de qualquer conta bancária ligada a empresas.
Você também pode comunicar que não aceita ser incluído como responsável, seja como titular ou representante, em contas de outras pessoas ou empresas. Antes de abrir uma conta, todas as instituições são obrigadas a consultar o sistema. Se a sua proteção estiver ativada a instituição não poderá abrir uma conta nem incluir você como titular ou representante em uma conta de terceiros, até que você desative a proteção. O serviço é gratuito, e você pode ativar ou desativar quando quiser.
Você ainda pode visualizar quais instituições financeiras consultaram seu CPF ou CNPJ e o motivo da consulta (abertura de conta ou inclusão como titular/representante). Dentro do sistema, basta o cidadão acessar a área “Histórico de Consultas”.
Veja agora o passo-a-passo para se cadastrar no BC Protege+
Como ativar a proteção para o CPF (pessoa física)
Acesse a área logada do Meu BC no site do Banco Central em: Serviços > Cidadão > Meu BC > BC Protege+.
Entre com sua conta gov.br prata ou ouro com verificação em duas etapas.
Clique em BC Protege+ no menu ou no card inicial.
Na tela principal, escolha ativar a proteção.
Como desativar a proteção para o CPF (pessoa física)
Acesse a área logada do Meu BC no site do Banco Central em: Serviços > Cidadão > Meu BC > BC Protege+.
Entre com sua conta gov.br prata ou ouro com verificação em duas etapas.
Clique em BC Protege+ no menu ou no card inicial.
Na tela principal, escolha desativar a proteção.
Escolha quanto tempo deseja manter a proteção desativada. Você pode desativar por tempo indeterminado ou escolher uma data para a proteção ser reativada automaticamente.
Como ativar a proteção para um CNPJ (pessoa jurídica)
O sócio ou o representante ou o colaborador devidamente cadastrado no módulo de empresas da plataforma Gov.br deve acessar a área logada do Meu BC no site do Banco Central em: Serviços > Cidadão > Meu BC > BC Protege+.
Entre com sua Conta gov.br prata ou ouro com verificação em duas etapas.
Clique em BC Protege+ no menu ou no card inicial.
Escolha a empresa em “Selecionar dados do titular” na tela principal.
Em seguida, escolha ativar ou desativar a proteção. Se a empresa quiser abrir uma conta, todos os titulares e representantes precisam estar com seus CPFs com a proteção desativada.
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Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, com pós-graduação em Ciência Política pela mesma instituição. Trabalhou com marketing político. Atuou como repórter, produtor, e editor de texto de TV, e ainda como assessor e gerente de comunicação em assessorias de imprensa de empresas públicas. Foi repórter e colunista no Sistema Jornal do Commercio de Comunicação por 11 anos, nas editorias de Veículos e Economia. Está no Portal Tribuna Online PE desde julho de 2023.
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