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Cidades

Recife e Olinda: uma celebração de história e tradição neste 12 de março

Cidades irmãs completam 488 e 490 anos, respectivamente, e celebram suas origens distintas e riquezas culturais


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Imagem ilustrativa da imagem Recife e Olinda: uma celebração de história e tradição neste 12 de março
Com o passar dos séculos, as duas cidades seguiram caminhos complementares |  Foto: Imagem produzida por inteligência artificial

Recife e Olinda, cidades irmãs banhadas pelo Atlântico, celebram nesta quarta-feira (12) mais um capítulo de suas longas histórias. Recife completa 488 anos, enquanto Olinda alcança 490. Embora vizinhas e entrelaçadas em cultura e tradição, suas origens remontam a momentos distintos do Brasil colonial.

Olinda nasceu primeiro, em 1535, pelas mãos do fidalgo português Duarte Coelho, sendo elevada à categoria de cidade em 1537, sendo a Capitania de Pernambuco da Coroa Portuguesa. Ao chegar à região, encantado com a paisagem elevada e a vista para o mar, Duarte Coelho teria exclamado:

"Oh, linda situação para se fundar uma vila!". Ali, ergueu-se a vila de Olinda, que rapidamente prosperou com a economia açucareira, tornando-se um dos mais importantes centros administrativos da colônia. Enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação.

Veja também: Olinda celebra 490 anos com frevo e samba, documentário e espiritualidade

Veja mais: Recife celebra 488º aniversário com importantes anúncios: saiba quais

Já Recife surge em 1537, como um modesto porto para escoar a produção de açúcar. A região era marcada por arrecifes que protegiam a costa e deram nome ao lugar. Enquanto Olinda brilhava com suas igrejas e sobrados aristocráticos, Recife crescia à sombra dos olindense, um espaço inicialmente habitado por trabalhadores e comerciantes.

No século XVII, durante a ocupação holandesa (1630-1654), o cenário mudou. Em 16 de fevereiro de 1630, as forças holandesas invadiram Olinda e tomaram o controle de Pernambuco.

UM INCÊNDIO QUE MUDOU TUDO

Após a conquista da cidade, os invasores se estabeleceram nas áreas ao redor do porto, incluindo o povoado e as ilhas, abandonando Olinda.

Em 24 de novembro de 1631, os holandeses incendiaram Olinda depois de retirar os materiais valiosos das construções, que foram usados para erguer novas moradias no Recife, que começou a se desenvolver sob o domínio holandês.

Em 27 de janeiro de 1654, os holandeses foram expulsos, dando início à lenta recuperação de Olinda.

RECIFE VIRA CAPITAL COM MAURÍCIO DE NASSAU 

Após 1654, o Recife transformou-se em capital da colônia sob o comando de Maurício de Nassau.

O porto se expandiu, surgiram pontes e canais inspirados em Amsterdã, consolidando o espírito cosmopolita que marca a cidade até hoje. Olinda, saqueada e incendiada pelos invasores, perdeu o protagonismo político para o novo centro administrativo e econômico.

CIDADES IRMÃS

Com o passar dos séculos, as duas cidades seguiram caminhos complementares. Olinda preserva seu centro histórico tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, com ladeiras de pedras irregulares, igrejas barrocas e um carnaval que mistura tradição e irreverência.

Recife, por sua vez, se reinventou como metrópole pulsante, com arranha-céus, porto digital e a inquietude típica de quem sempre acolheu o novo.

Nesta quarta-feira, enquanto frevos ecoam pelas ruas e as ladeiras se enchem de cores, as duas cidades celebram não apenas o tempo que passou, mas a riqueza de suas histórias, marcadas por encontros, resistências e renovação constante.

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