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Cidades

Preso arquiteto do crime que chocou Pernambuco: o caso 'Papangu Assassino'

Criminoso foi capturado em ação conjunta das polícias federal e civil; delegado dá detalhes do caso


Imagem ilustrativa da imagem Preso arquiteto do crime que chocou Pernambuco: o caso 'Papangu Assassino'
Papangu cooptado era militar do Exército, está preso e tem 24 anos |  Foto: Reprodução do WhatsApp

O arquiteto do crime que articulou a morte do dono do posto de combustível Rafael Gonçalves Lima, 34 anos, em 11 de fevereiro passado, durante o Carnaval, está preso. Ele planejou e organizou o caso conhecido como “Papangu Assassino”, um homicídio que causou luto de uma família, em Olinda, e também afrontou a cultura pernambucana.

O mentor intelectual do crime foi detido na sexta-feira passada (14) no bairro de Vargem Pequena, no Rio de Janeiro, por meio de uma parceria entre a Polícia Federal com a Polícia Civil de Pernambuco. Egídio Augusto Pontes da Silva Filho estava com um comparsa que também tinha um mandado de prisão em aberto pelo Tribunal do Júri de Olinda.

As informações oficiais do caso foram dadas nesta terça-feira (18) à imprensa pelo delegado que presidiu o inquérito, Francisco Océlio.

"O arquiteto [de um crime] diligencia a execução propriamente dita, enquanto o mandante é aquele que ordena, dá o aval para que aqueles que estão abaixo de suas diretrizes executem o crime. O mandante ainda está solto, com mandado de prisão preventiva expedido", explicou à reportagem.

De acordo com policiais, o homem que supostamente pensou como Rafael seria morto está preso no Rio de Janeiro, no Presídio José Frederico Marques.

Ele e sua quadrilha cooptaram um militar do Exército, que, vestido de papangu, tirou a vida do empresário nos festejos carnavalescos do início do ano. O crime ocorreu no Bairro do Varadouro, no município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

Segundo informações confirmadas pela reportagem, o papangu chama-se Glaucio Pereira dos Santos, de 24 anos

Imagem ilustrativa da imagem Preso arquiteto do crime que chocou Pernambuco: o caso 'Papangu Assassino'
Grupo criminoso acreditava que Rafael passava informações para a polícia pela sua boa relação com a categoria |  Foto: Reprodução do WhatsApp

O delegado Francisco Océlio também falou sobre o caso em entrevista ao Jornal da Tribuna, 1ª edição. Segundo o delegado, o homicídio do empresário teria sido encomendado porque o grupo criminoso de uma comunidade chamada V8 acreditava que Rafael colaborava com policiais para prejudicar a associação criminosa.

O homicídio envolveu 9 pessoas e dessas, 5 dessas estão presas. O delegado afirmou não haver provas concretas de que Rafael realmente ajudava a polícia com informações privilegiadas sobre o grupo criminoso.

Porém, alguns fatos coincidiram e levaram a associação criminosa a se preocupar com o dono do posto.

No momento em que a Polícia Militar e Civil intensificou investigações de homicídios na localidade, dois ou três por semana, fruto de uma guerra do tráfico, o empresário teria orientado os funcionários a não cobrar lanche dos policiais que estivessem fazendo a proteção do bairro. O posto tinha se transformado num ponto de apoio para policiais civis e militares.

“Não há provas concretas de que Rafael colaborava (com informações) com os policiais. Mas, de alguma forma, chegou aos ouvidos dos traficantes que havia colaboração, que era cabueta”, disse Francisco Océlio.

Com a prisão, a polícia chegou aos dois principais personagens decisivos do crime. O papangu assassino já está preso. O arquiteto também. De acordo com o delegado, o atirador morava em Jaboatão dos Guararapes, tinha se tornado usuário de drogas, como crack.

Antes de matar Rafael com cinco tiros, três deles na cabeça, o militar sondou o local do crime três vezes, momentos em que foram possíveis conferir por meio de câmeras de segurança e de depoimentos.

Após a sondagem, ele voltava para um galpão onde os criminosos se reuniam, duas ruas depois do posto. Há provas coletadas via celulares e imagens. O criminoso que  usou uma arma calibre 40, de acordo com dados da Polícia Federal.

Veja a diferença entre arquiteto de um crime e do mandante

Arquiteto do crime (ou mentor intelectual):

- É a pessoa que planejou e organizou minuciosamente todos os detalhes da execução do crime.

- Foi responsável por coordenar as ações dos envolvidos e garantir que o plano fosse seguido.

- O arquiteto pode ter agido por conta própria ou ter sido contratado por outra pessoa (o mandante).

Mandante do crime:

- É a pessoa que encomendou o crime, desejando ou ordenando que ele fosse cometido.

- Pode ter fornecido os recursos necessários e dado as diretrizes gerais, mas não necessariamente participou do planejamento detalhado.

- O mandante pode contratar um arquiteto para planejar o crime e reunir os executores.

No caso do "Papangu Assassino", o "arquiteto" é quem planejou e organizou o crime, enquanto o "mandante" seria a pessoa ou grupo que quis que o crime fosse cometido, mas não necessariamente planejou os detalhes. A informação que você recebeu indica que o preso era o arquiteto, ou seja, o planejador, mas não o mandante, que pode ainda ser outra pessoa.

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