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Cidades

Mãe busca respostas após filho de 6 anos levar corte profundo em escola do Recife

Unidade escolar explica apenas que garoto se feriu ao pegar um livro numa estante; mãe desconfia da versão apresentada


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Imagem ilustrativa da imagem Mãe busca respostas após filho de 6 anos levar corte profundo em escola do Recife
A criança precisou levar 28 pontos, 14 por dentro e 14 por fora, e ficou com cicatriz |  Foto: Divulgação

Uma criança de seis anos sofreu um corte profundo no rosto enquanto estava em uma escola da rede municipal no bairro do Coque, no Centro do Recife. O menino levou 28 pontos, sendo 14 internos e 14 externos.  A mãe, que pediu anonimato, procurou o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente nesta quinta-feira (19).

Segundo a direção da escola, a lesão aconteceu quando o estudante foi buscar um livro em uma estante e se feriu. Ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento da Imbiribeira, Zona Sul, mas, devido à gravidade da situação, foi transferido para o Hospital da Restauração, no Derby.

A mãe da criança acredita que o ferimento pode ter sido causado por um estilete, embora não haja provas concretas. A própria criança também contou que se feriu em uma estante.

Mãe relata falta de explicações da Escola

Imagem ilustrativa da imagem Mãe busca respostas após filho de 6 anos levar corte profundo em escola do Recife
Menino está com trauma e não quer voltar a estudar, mas ele também disse que se cortou na estante |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

Em entrevista ao Jornal da Tribuna 1ª Edição, a mãe expressou sua indignação com a falta de esclarecimentos da escola. Ela contou que uma professora e uma estagiária, que não eram responsáveis pela turma do seu filho, ajudaram a levar a criança ao hospital.

"Foi uma professora que deu carona para o hospital, ela não é a professora dele, mas foi quem ajudou", relatou a mãe, ainda abalada pelo ocorrido. 

Dúvidas sobre a dinâmica do acidente

A mãe revelou que, após a repercussão do caso, outras mães relataram incidentes semelhantes envolvendo seus filhos na mesma escola. "Várias mães estão mandando fotos, áudios, dizendo que já aconteceu com os filhos delas também", afirmou.

Questionada sobre a possibilidade de seu filho ter sido agredido, a mãe admitiu a dúvida: "Ninguém chegou para falar nada comigo. Só falaram quando o caso veio para a televisão."

Apesar das explicações da escola, a mãe permanece desconfiada de que o ferimento não foi causado pela estante, como sugerido inicialmente. "Eu perguntei como foi, e só disseram que ele bateu o rosto e pronto. Não acredito nisso. Parece que foi um estilete, pelo corte profundo", desabafou.

Criança sofre com o trauma e a cicatriz

Além do sofrimento físico, a criança está lidando com as consequências emocionais do acidente. "Meu filho gostava muito da escola, mas agora está com trauma", disse a mãe, visivelmente emocionada. "Sempre que ele olhar no espelho, vai lembrar do que aconteceu."

O menino, que está no primeiro ano, foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para a realização de exame de corpo de delito. O caso está sendo investigado como lesão corporal, e a Secretaria de Educação do Recife informou que acompanha de perto as investigações.

Repercussão e busca por Justiça

A mãe fez um apelo emocionado por justiça e por respostas mais claras da escola e das autoridades: "Quero justiça pelo meu filho. Ele é uma criança, e vai ficar com essa cicatriz para o resto da vida."

O Departamento de Política da Criança e do Adolescente já está investigando o incidente, enquanto os profissionais de saúde que atenderam a criança não descartaram a possibilidade de o ferimento ter sido causado por um objeto cortante diferente do alegado pela escola. Até o momento, a direção da escola não forneceu novos detalhes sobre o caso.

A família aguarda respostas e espera que o caso seja esclarecido, para que outras crianças não passem por situações semelhantes. O nome da unidade escolar não será revelado até a elucidação do caso.

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