X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

'Lázaro de Pernambuco': a Justiça se desenha para homem acusado de crimes cruéis

O julgamento ocorre em Glória de Goitá, município onde ele matou duas mulheres


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem 'Lázaro de Pernambuco': a Justiça se desenha para homem acusado de crimes cruéis
Lázaro estava em liberdade condicional quando cometeu crime contra as duas mulheres |  Foto: Reprodução da TV Tribuna/Band (Canal 4)

O Júri Popular de Edson Cândido Ribeiro, 37 anos, conhecido como "Lázaro pernambucano ou Lázaro de Pernambuco", começou nesta quarta-feira (17) na comarca de Glória de Goitá, na Mata Norte do estado. O caso foi coberto pela TV Tribuna/Band (canal 4).

O homem ganhou o apelido devido aos crimes cometidos, à demora em sua localização, à considerável mobilização policial e aos dias em que conseguiu fugir das autoridades, semelhante ao Lázaro Barbosa, de Goiás. Há dois anos, a família das vítimas vive e revive os episódios.

Edson Cândido é réu por feminicídio de sua ex-companheira e réu por outro homicídio, que envolveu estupro.

Nesta quarta-feira, contudo, ele está sendo julgado apenas por um dos crimes: o homicídio da agricultora Jailma Muniz da Silva, que tinha 18 anos. Ela teria sofrido abuso sexual e foi morta no momento em que levava o café da manhã de sua mãe na lavoura.

A surpresa

O réu chegou ao Júri de cabelo cortado e assistiu ao início do julgamento de cabeça erguida, sem exibir emoções. Antes de ser acusado de matar duas mulheres, ele já havia sido preso por roubo e estupro, tendo sido liberado antes de cumprir a totalidade da pena. Foi quando teria cometido novos crimes e mais cruéis.

Primeiramente, espero que o julgamento não seja anulado. Espero que ele pague pelo crime que fez. Vai fazer dois anos no dia 31. Para a gente, parece que todo dia acontece, o mesmo dia fica se repetindo. Parece que é o mesmo processo, se repetindo, é uma dor inesquecível. O que ele fez não tem perdão Joelma Muniz, irmã da vítima e agricultora

O julgamento está sendo comandado pelo juiz Gabriel Araújo Pimentel. O réu responde às acusações de estupro, roubo, homicídio triplamente qualificado, por ter matado por motivo torpe, impossibiltando a defesa da vítima e ocultando seu cadáver. A mãe foi a primeira a encontrar o corpo de Jailma, estava despido e com sinais de violência sexual.

Edson Cândido ainda responderá, em outro julgamento, por feminicídio: Kauany Mayara Marques da Silva, de 19 anos. Ela era sua companheira. Foi morta por não querer mais o relacionamento.

O Júri Popular está acontecendo em Glória de Goitá, com Carolina Aguiar atuando como assistente de acusação e Rafael Bento Lima como defensor público. O destino de Edson, também conhecido como Lázaro, será decidido por cidadãos comuns da cidade, sem formação jurídica, em uma avaliação imparcial, de acordo com a lei, para determinar se há elementos suficientes para a condenação do réu.

Saiba como foi o caso

De acordo com o Ministério Público, os crimes de Edson Cândido apresentam requintes de crueldade. A perseguição dele exigiu recursos substanciais, como cães, helicópteros e viaturas policiais. Edson se entregou após intensa caçada policial, sendo preso em 7 de fevereiro de 2022.

A primeira vítima dele foi a ex-companheira Kauany Mayara Marques da Silva, de 19 anos na época, que foi vítima de feminicídio na noite de 29 de janeiro de 2022. Após o homicídio, Edson teria despejado a jovem em um bueiro, onde o corpo foi encontrado em estado de decomposição.

Pouco depois, segundo a promotoria, ele perseguiu e assassinou outra jovem, Jailma Muniz de Souza, de 18 anos, que foi estuprada e morta a golpes de arma branca enquanto levava comida para a família no Sítio Cueiras, no dia 31 de janeiro. O corpo de Jailma foi descoberto a poucos metros de sua residência.

A matéria completa foi apurada pela repórter Rafaella Pimentel e pode ser conferida na primeira edição do Jornal da Tribuna, comandado por Moab Augusto.  



Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: