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Cidades

Justiça condena dois dos quatro réus por assassinato de comissária que amamentava

O julgamento ainda não terminou; c crime foi planejado pelo pai da criança e a sogra dele


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Imagem ilustrativa da imagem Justiça condena dois dos quatro réus por assassinato de comissária que amamentava
A vítima foi morta enquanto amamentava sua filha de apenas oito meses. |  Foto: Divulgação/com melhora de foco por IA

A Justiça de Pernambuco condenou, nesta sexta-feira (23), dois réus pelo assassinato da comissária de bordo Dinorah Cristina Barbosa da Silva, ocorrido em 2019, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. A vítima foi morta enquanto amamentava sua filha de apenas oito meses.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que informou a imprensa sobre o julgamento, o crime foi planejado pelo copiloto de avião Mayky Fernandes dos Santos, pai da criança, que mantinha um relacionamento amoroso secreto com Dinorah. Mayky Fernandes teria sido o mandante do crime.

A motivação do homicídio teria sido a rejeição da gravidez por parte de Mayky e de Maria Aparecida Brandão Batista, mãe da namorada oficial do copiloto, que desconhecia o caso extraconjugal.

Maria Aparecida Brandão Batista foi condenada pela 1ª Vara Criminal de Paulista a 49 anos e seis meses de prisão por feminicídio qualificado por motivo torpe e meio cruel.

E Douglas Dias Pereira foi condenado a uma pena de 29 anos e 2 meses, a serem cumpridas em regime inicialmente fechado. Douglas foi um dos apontados como o responsável por comandar a execução da vítima.

O julgamento, iniciado na quinta-feira (22), foi conduzido pelo juiz Thiago Cintra e concluído na madrugada de sexta-feira.

Os réus, que estão presos em São Paulo, participaram da sessão por videoconferência. Outros acusados, incluindo o pai da criança, o piloto Mayky Fernandes dos Santos, Haroldo Lopes Morais e Diego Henrique Felippe, também acusado de ajudar no planejamento, serão julgados na próxima quinta-feira (29).

Veja quem é quem

  • Mayk Fernandes dos Santos: pai do filho de Dinorah e um dos mandantes do crime;
  • Maria Aparecida Brandão Batista: sogra da namorada de Mayk e uma das mandantes do crime;
  • Haroldo Lopes Morais: genro de Maria Aparecida e acusado de ter ajudado no planejamento do crime;
  • Diego Henrique Felippe: também acusado de ajudar no planejamento.

Saiba como tudo aconteceu

Em 24 de outubro de 2019, no bairro de Maranguape II, em Paulista, na região metropolitana do Recife, ocorreu um crime violento. Dinorah Cristina Barbosa da Silva, de 35 anos, estava deitada em seu quarto, amamentando sua filha, quando dois homens encapuzados invadiram a casa e atiraram nela. A bebê e a mãe de Dinorah, que também estava na residência, não foram atingidas.

Segundo o inquérito policial, os envolvidos no crime monitoravam a área ao redor da casa de Dinorah para encontrar o momento ideal para executá-la. O assassinato ocorreu poucos dias após uma tentativa de homicídio contra Dinorah, que também foi planejada por Mayk e Maria Aparecida, conforme apontado pela Justiça.

Dinorah e Mayk se conheceram no trabalho em 2018 e tiveram um relacionamento. Em setembro daquele ano, Dinorah descobriu que estava grávida.

Ao informar Mayk sobre a gravidez, ele a pressionou para abortar e a levou a uma clínica em Campinas, São Paulo, onde morava, mas Dinorah recusou o procedimento.

Durante as investigações, foi revelado que a motivação do crime foi o fato de Dinorah ter decidido manter a gravidez. Junto com sua mãe, Mayk veio a Pernambuco para contratar os assassinos que tiraram a vida de Dinorah.

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