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Cidades

Histórico Edifício Holiday, em Boa Viagem, vai a leilão em março de 2024

Imóvel está desocupado desde 2019 para garantir a segurança de mais de 3 mil moradores


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Imagem ilustrativa da imagem Histórico Edifício Holiday, em Boa Viagem, vai a leilão em março de 2024
O imóvel virou símbolo de decadência, com riscos estruturais, ligações elétricas clandestinas, arrombamentos e furtos. |  Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou um capítulo decisivo na história do Edifício Holiday, localizado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O TJPE determinou a realização de um leilão para a venda do Edifício Holiday, que, em 2019, foi desocupado devido a riscos estruturais que comprometiam a segurança dos mais de 3 mil habitantes.

A sentença proferida pelo juiz estabelece o leilão inaugural para a venda do Holiday em 28 de março de 2024, ao meio-dia, com um segundo leilão agendado para 25 de abril.

Agora, os proprietários dos 476 apartamentos, que viram seu lar ser evacuado, aguardam a indenização prometida pela recente decisão judicial. O edifício histórico tem 17 andares, cujos moradores iniciais testemunharam o desenvolvimento da cidade desde sua construção em 1956. O Holiday foi um dos primeiros arranha-céus do Recife.

O magistrado responsável pela sentença, Luiz Gomes da Rocha Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, coloca em perspectiva o destino dos proprietários, destacando que, ao negligenciarem a função social de suas propriedades, abdicaram do direito de posse.

Para eles, resta apenas o direito subjetivo à indenização pela perda do bem imóvel.

O Edifício Holiday, ao longo dos anos, passou de ícone arquitetônico a um símbolo de decadência, enfrentando não apenas desafios estruturais, mas também riscos iminentes, como ligações elétricas clandestinas que aumentaram o perigo de explosões.

O processo judicial, que se estendeu por quatro anos, testemunhou o declínio do edifício, marcado por arrombamentos frequentes e furtos, enquanto o condomínio e os interessados eram incapazes de garantir a segurança do patrimônio.

 Este é o epílogo de uma era para o Edifício Holiday, que, após décadas de história, enfrenta um novo capítulo na encruzilhada entre a preservação do passado e a necessidade de segurança e progresso.

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