Simbora "turistar"?

Bruno Faustino é autor da coluna |  Foto: Arquivo / AT

Gramado tem um lugar especial no meu coração, caro leitor. Visitar a cidade pelo menos duas vezes por ano já virou um ritual, um reencontro com a beleza, o charme e o friozinho que só a Serra Gaúcha oferece. Cada ida é como rever um velho amigo que nos recebe de braços abertos, sempre com algo novo para mostrar. Estar no Festuris 2024 – o Festival Internacional de Turismo – foi um desses reencontros especiais. Mas desta vez, o orgulho capixaba estava ali comigo, vibrando em cada detalhe.

O Espírito Santo brilhou com seus sabores e tradições, encantando o público e mostrando que nossa terra também tem muito a oferecer. A grandiosidade do evento impressiona. Foram mais de 15 mil pessoas circulando pelo evento, e a energia estava no ar. Entre os 400 estandes e as 2.500 marcas presentes, nosso Espírito Santo se destacou.

Cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul |  Foto: Bruno Stoltz/Prefeitura de Gramado

Vi turistas e profissionais de turismo se encantando com os sabores capixabas. A torta capixaba, que carrega o gosto do litoral e do interior, conquistou os olhares curiosos e paladares atentos. Não menos impressionantes, os queijos artesanais de João Neiva trouxeram a rusticidade e o carinho do nosso interior. E o café, vindo das montanhas, conquistou apreciadores exigentes com aquele aroma que só quem conhece as terras capixabas sabe descrever.

Mas não foram só os sabores que representaram nosso estado. Nossos empreendedores de hotelaria também estavam lá, trazendo um pouco do charme e da hospitalidade capixaba para Gramado. A troca de experiências com profissionais de turismo do mundo inteiro foi enriquecedora, reforçando o papel do Espírito Santo como um destino de qualidade e potencial.

O Festuris mostrou sua força, superando expectativas ao movimentar R$ 480 milhões em negócios. É impressionante pensar que, entre tantos destinos e culturas representadas, o Espírito Santo se destacou, mostrando que temos muito a oferecer e conquistar.

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Saí de lá com a certeza de que nosso estado tem um futuro brilhante no turismo, não apenas como um destino, mas como um lugar que carrega identidade, sabor e histórias para compartilhar.

Essa edição do Festuris foi mais do que uma feira; foi uma celebração das nossas raízes e uma janela para o mundo. E que venha 2025, porque o Espírito Santo vai estar lá, com novas histórias, novos sabores e sempre muito orgulho.