X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

UE aprova reforma que endurece leis de imigração


Ouvir

Escute essa reportagem

O Parlamento da União Europeia aprovou nesta quarta-feira, 10, uma reforma da política de asilo que endurece o controle nas fronteiras e força todos os 27 países do bloco a compartilharem responsabilidades. Os principais grupos políticos do Parlamento superaram a oposição de partidos de extrema direita e de esquerda e deram aval à nova lei após dez anos de negociação.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, chamou a reforma de um "passo histórico". A comissária de assuntos internos do bloco, Ylva Johansson, disse que a UE será "capaz de proteger melhor suas fronteiras, os vulneráveis e os refugiados, [ALÉM DE]devolver rapidamente os que não têm direito de ficar" e distribuir a responsabilidade entre os países-membros.

No entanto, nem todos gostaram. Fora do Parlamento, em Bruxelas, ativistas, ONGs de defesa dos imigrantes e organizações de caridade protestaram contra a reforma, considerada uma traição aos valores da UE.

A oposição à reforma também uniu as extremas direita e esquerda, mas por motivos diferentes. Para os esquerdistas radicais, a lei - que inclui a construção de centros de refugiados nas fronteiras e envio de imigrantes para países de fora da UE - são incompatíveis com os direitos humanos.

Ameaça

Os deputados ultraconservadores, por sua vez, reclamaram que a reforma não foi longe o suficiente para bloquear o acesso de imigrantes ilegais, acusados de espalhar insegurança e de ameaçar a identidade europeia.

As novas medidas entrarão em vigor em 2026, após a Comissão Europeia definir como elas serão implementadas. Os novos centros de fronteira abrigarão migrantes em situação ilegal enquanto os pedidos de asilo são analisados e acelerariam as deportações de quem tiver o pedido recusado.

As novas regras também exigem que os países da UE recebam milhares de solicitantes de asilo de Estados fronteiriços, como Itália e Grécia, ou enviam dinheiro e recursos para os países sob pressão. Cada imigrante custaria € 20 mil (R$ 110 mil), segundo a proposta.

A parte mais questionada, porém, é o envio de solicitantes de asilo para países fora da UE. O bloco pode expulsar os imigrantes, desde que para países considerados "seguros" - o que evitaria ter de deportá-los ao país de origem, onde provavelmente seriam perseguido.

A nova lei deve agora ser aprovada pelos 27 membros. O maior obstáculo deve ser o novo primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, que afirmou que não concorda com as novas regras que permitem a realocação de imigrantes. "Encontraremos maneiras para que, mesmo que o pacto entre em vigor, protegeremos a Polônia contra o mecanismo de realocação", disse ele, alegando que de seu país já está acomodando cerca de 1 milhão de refugiados ucranianos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: