X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Trump diz que não defenderá países da Otan com atrasos de pagamentos


Ouvir

Escute essa reportagem

O ex-presidente Donald Trump afirmou que não defenderá aliados da Otan com atrasos de pagamento e foi além: disse que encorajaria a Rússia a "fazer o que quiser" com aqueles que não pagam as contas - uma aparente referência à meta de investimentos por parte dos países-membros.

Trump, um crítico da aliança, relatou que teve a seguinte conversa com um membro não identificado da Otan. "Um dos presidentes de um grande país disse: 'Bem, senhor, se não pagarmos e formos atacados pela Rússia, você nos protegerá?'", contou Trump durante um comício na Carolina do Sul . "Eu disse: 'Você não pagou. Você é um delinquente. Ele disse: 'Sim, digamos que isso aconteceu.' Não, eu não protegeria você. Na verdade, eu os encorajaria a fazer o que quiserem."

Diante da ameaça russa, os países da Otan estabeleceram a meta de investir 2% do Produto Interno Bruto em defesa até 2024. O compromisso foi firmado há dez anos, quando Moscou anexou a Crimeia, e reforçado com a invasão em larga escala na Urânia. Até o ano passado, apenas 11 dos 31 integrantes haviam atingido esse compromisso. Outros chegaram perto, como é o caso da França que gastou 1,9% do seu PIB em defesa.

Trump já havia sugerido antes que poderia desconsiderar o artigo 5º da aliança, o que diz que o ataque contra um membro representa um ataque contra todos. Agora, foi mais longe ao dizer que poderia encorajar a Rússia a atacar um aliado.

Crítica da Casa Branca

"Encorajar invasões dos nossos aliados mais próximos por regimes assassinos é terrível e desequilibrado. Coloca em perigo a segurança nacional americana, a estabilidade global e a nossa economia", reagiu o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates.

A ameaça vem no momento em que o Congresso discute o pacote adicional de US$ 60 bilhões para Ucrânia. A ajuda foi prometida pelo presidente Joe Biden, mas enfrenta resistência da ala mais radical do partido Republicano, influenciada por Trump.

O ex-presidente já disse que resolveria a guerra "em um dia" se voltasse à Casa Branca. A sugestão preocupa Kiev, que teme ser forçada a negociar com Moscou em posição de desvantagem, com cerca de 20% do território da Ucrânia sob controle russo.

No esforço de voltar à presidência, Donald Trump venceu todas as primárias do partido Republicano até aqui, mesmo acumulando uma série de problemas com a Justiça americana.

Agora, as atenções estão voltadas para a Carolina do Sul, Estado de Nikki Haley, a única republicana que ainda tenta rivalizar com o ex-presidente. Mais uma vez, as perspectivas são desfavoráveis para ex-governadora e ex-embaixadora da ONU: Trump aparece com uma média de 65% das intenções de voto enquanto Haley tem 31%, segundo o agregador de pesquisas FiveThirtyEight.

(Com agências internacionais)

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: