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Internacional

Sílvia, a rainha 'brasileira' da Suécia, fala português e adora feijoada

Nascida na Alemanha, ela tem origens brasileiras e viveu parte da infância no país


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Imagem ilustrativa da imagem Sílvia, a rainha 'brasileira' da Suécia, fala português e adora feijoada
A rainha Sílvia da Suécia |  Foto: Reprodução/Instagram/@rainhastragicas_ofc

A rainha Sílvia da Suécia completa neste sábado (23) 80 anos. Nascida na Alemanha, tem origens brasileiras e viveu parte da infância no país. Saiba mais sobre ela:

RAINHA DIZ TER "CORAÇÃO BRASILEIRO"

Sílvia é filha da brasileira Alice Soares de Toledo e do empresário alemão Walther Sommerlath. Ela passou parte da infância em São Paulo, mas voltou para a Alemanha com a família em 1957. Sílvia tem um "pé" na realeza, já que seu avô materno era descendente do rei Afonso 3º de Portugal.

A rainha conheceu o marido, o rei Carl 16 Gustaf, durante os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Ela, que fala seis línguas e é fluente na língua de sinais para pessoas com deficiência auditiva, estava trabalhando como intérprete quando conheceu o marido.

Sílvia já disse ser fã de feijoada e jabuticaba e "importou" os alimentos para a Suécia. Em entrevistas, a rainha disse que tem uma jabuticabeira em sua estufa na Suécia, além de fazer feijoada no Palácio de vez em quando. Segundo ela, o rei também gosta de vatapá.

A rainha fundou a World Childhood Foundation, que defende crianças contra a pobreza e o abuso sexual. A instituição está presente em quatorze países e realiza mais de cem programas.

A imprensa sueca expôs supostas ligações do pai de Sílvia ao nazismo, e um relatório sobre o caso foi questionado por sobreviventes do Holocausto. Quando as supostas ligações de Sommerlath ao nazismo foram divulgadas, a rainha disse que o pai era filiado ao Partido Nazista alemão, mas não era politicamente ativo. Ela se comprometeu a promover uma investigação do passado dele feita por historiadores. O relatório indicava que o pai de Silvia havia ajudado um empresário judeu a fugir da Alemanha, mas um grupo americano de sobreviventes do Holocausto questionou a conclusão, alegando que a investigação não foi independente e contou com a participação de um primo da rainha.

"Eu tenho um coração brasileiro, uma mente talvez mais alemã, mas o todo agora é sueco. Eu reúno todas essas três nacionalidades e culturas", disse a rainha Sílvia, em entrevista ao programa Nossa Gente, da EPTV.

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