X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Presidente de Portugal assina dissolução do Parlamento

Portugal se arrasta em uma crise política desde o início de novembro


Ouvir

Escute essa reportagem

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou nesta segunda, 15, o decreto que confirma a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições legislativas para 10 de março, após a renúncia, em novembro, do primeiro-ministro, o socialista António Costa.

Portugal se arrasta em uma crise política desde o início de novembro, depois de uma série de detenções que levaram ao indiciamento do chefe de gabinete de Costa e do seu ministro das Infraestruturas, João Galamba, em um caso de tráfico de influência. Na ocasião, Rebelo de Sousa já havia anunciado a decisão de dissolver o Parlamento.

A crise política começou quando o Ministério Público português anunciou a Operação Influencer, que investiga irregularidades nos negócios de lítio e hidrogênio verde - componentes cruciais para os projetos de transição energética da União Europeia.

O caso, por sua vez, levou a uma investigação sobre Costa no Supremo Tribunal de Justiça, depois de vários suspeitos mencionarem seu envolvimento em escutas telefônicas. Duas pessoas próximas de Costa foram detidas: seu chefe de gabinete, Vítor Escária, e o consultor Diogo Lacerda Machado.

Instabilidade

O Ministério Público indicou então que o chefe do governo, à frente do país desde 2015, seria alvo de uma investigação separada. Costa anunciou imediatamente a sua renúncia e declarou que não se candidataria a outro mandato. As principais formações da oposição, tanto de esquerda quanto de direita, manifestaram apoio à convocação de eleições.

Embora tenha se declarado inocente de todas as acusações, Costa justificou sua renúncia alegando que "a dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade e boa conduta e menos ainda com a suspeita de qualquer ato criminal".

Segundo a imprensa local, ele é suspeito de envolvimento em caso de prevaricação, infração cometida por um funcionário eleito que intervém no âmbito das suas funções para beneficiar ou prejudicar alguém.

O Partido Socialista, que lidera as pesquisas, embora não obtenha maioria absoluta, nomeou Pedro Nuno Santos como novo secretário-geral, em dezembro. Esta é a nona vez que Portugal terá eleições antecipadas desde que a democracia foi instaurada, em 1974, após a queda da ditadura de António de Oliveira Salazar - e a segunda dissolução decretada por Rebelo de Sousa.

Favoritismo

De acordo com pesquisas recentes, o Partido Socialista ainda tem ligeiro favoritismo, mas é seguido de perto pelo Partido Social-Democrata (PSD). Nas eleições de março, em razão da turbulência política, espera-se ainda o crescimento do Chega!, grupo político nacionalista e ultraconservador liderado por André Ventura. A entrega das listas de deputados pode ser feita até o dia 29, enquanto o início da campanha eleitoral acontecerá em 25 de fevereiro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: