X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

México dá passo atrás em mediação sobre Venezuela


Ouvir

Escute essa reportagem

Autoridades mexicanas decidiram frear a participação do país na iniciativa diplomática, ao lado de Brasil e Colômbia, para mediar um entendimento entre o ditador, Nicolás Maduro, e a oposição venezuelana, após acusações de fraude nas eleições presidenciais do dia 28.

Nos últimos dois dias, o atual presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, e sua sucessora, a presidente eleita e aliada, Claudia Scheinbaum, deram declarações interpretadas nos meios diplomáticos como sinais de desengajamento. A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, queixou-se ao jornal El País que o México era o único dos três governos com o qual "não havia ainda interagido".

López Obrador afirmou, em sua entrevista coletiva diária, que não pretende, por enquanto, atender a nova chamada telefônica entre os presidentes de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e Colômbia, Gustavo Petro. "Vamos esperar que o tribunal eleitoral resolva, porque ainda está em processo. Creio que na sexta-feira resolverão sobre as atas e os resultados. Então, vamos aguardar", disse o presidente do México.

Telefonema

Lula e Petro voltaram a conversar ontem por telefone. A Presidência da República, no entanto, não divulgou ainda nenhuma informação a respeito do teor da conversa. O chanceler, Mauro Vieira, embarcou para Bogotá, para se reunir nesta quinta-feira, 15, com seu colega colombiano, Luis Murillo

Os três líderes tentam obter uma saída para a crise política na Venezuela. Entre as possibilidades está uma nova eleição, que já vem sendo analisada por Lula, por ministros e por seu assessor especial, Celso Amorim. Também havia uma proposta para que eles conversassem diretamente com Maduro e com o opositor Edmundo González Urrutia.

A oposição venezuelana já rejeitou a ideia de novas eleições, vista como uma forma de Maduro se perpetuar no poder e anular uma eleição que ele, na verdade, perdeu. No fim de semana, María Corina disse que a única solução é uma transição pacífica de poder.

Diplomacia

Os EUA já reconheceram que o opositor Edmundo González Urrutia venceu a eleição presidencial. O governo americano foi seguido por vários países da região, incluindo Argentina, Peru, Equador e Panamá. Brasil, México e Colômbia estariam segurando o reconhecimento, exigindo de Maduro a divulgação das atas. Os três países, simpáticos ao regime chavista, apostavam numa na abordagem conjunta para tentar convencer o regime.

Para o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pela ditadura, Maduro foi reeleito com 52% dos votos, ante 43% de Urrutia. A oposição disse ter vencido com 67% dos votos, ante 30% do ditador, com base em cópias de 25 mil atas de votação - documentos que não foram aceitos por Brasil, México e Colômbia.

A política externa de López Obrador recebeu o apoio de Scheinbaum, presidente eleita, que assume em dezembro. Ela defendeu a "transparência" e sugeriu que fossem que todos os recursos fossem esgotados na Justiça da Venezuela - também controlado pelo chavismo. "Que cheguem à última instância. Se houver problemas, não cabe a nós resolver", disse. "Para isso, há instituições internacionais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: