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Internacional

Israel, Hamas e EUA chegam a acordo para libertação de reféns por pausa na guerra

De acordo com o jornal americano, o conflito ficaria pausado por cinco dias


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Imagem ilustrativa da imagem Israel, Hamas e EUA chegam a acordo para libertação de reféns por pausa na guerra
50 reféns ou mais seriam libertados em pequenos grupos a cada 24 horas |  Foto: Abdelhakim Abu Riash/Al Jazeera

Israel, o Hamas e os Estados Unidos chegaram a um acordo para que o grupo terrorista liberte dezenas de mulheres e crianças reféns na Faixa de Gaza em troca de uma pausa de cinco dias no conflito, de acordo com o jornal americano The Washington Post.

Citando pessoas com conhecimento do assunto, sem nomeá-las, o jornal diz que, sob os termos do acordo, todos os lados envolvidos pausariam ataques pelos cinco dias para que 50 reféns ou mais sejam libertados em pequenos grupos a cada 24 horas. O trato poderia começar nos próximos dias, segundo o jornal.

A pausa acordada também seria feita para possibilitar um aumento significativo de entrada de ajuda humanitária em Gaza, incluindo combustível, pela fronteira com o Egito.

De acordo com o jornal, o acordo foi costurado durante semanas de conversas em Doha, no Qatar, país que faz a mediação entre o grupo terrorista e os Estados Unidos e Israel. Um porta-voz da embaixada de Israel em Washington não quis comentar.

A Casa Branca negou que já exista um acordo já pronto. "Ainda não há acordo, mas continuamos trabalhando duro para conseguir um", disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, em comunicado.

Netanyahu também negou a existência de um acordo em uma coletiva de imprensa. "Em relação aos reféns, há muitos rumores não comprovados, muitos relatos incorretos. Gostaria de deixar claro: até o momento, não houve acordo. Mas quero prometer: Quando houver algo a dizer - informaremos a vocês sobre isso", disse o premiê de Israel.

Neste domingo (19), em entrevista coletiva, o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, disse que só restavam "pequenos desafios práticos e logísticos" para a conclusão do pacto, sem detalhar quais seriam.

O Exército israelense matou dois palestinos em incursões na Cisjordânia no início deste domingo (19), informou a agência de notícias palestina WAFA.

As forças israelenses mataram a tiros Issam Al-Fayed, um homem de 46 anos com deficiência, na entrada do campo de refugiados de Jenin, disse a agência. Outro homem, Omar Laham, de 20 anos, foi morto com um tiro na cabeça em confrontos com soldados no campo de refugiados de Dheisheh, ao sul de Belém, disse a agência.

A agência disse que 15 palestinos foram mortos no início do domingo em bombardeios aéreos israelenses na Faixa de Gaza central e sul.

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