França endurece medidas para impedir volta de um dos filhos de Osama bin Laden ao país
Escute essa reportagem
O ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, disse na terça-feira, 8, que o governo adotou medidas adicionais para impedir a volta ao país de Omar bin Laden, um dos filhos de Osama bin Laden, o líder da organização terrorista Al-Qaeda, assassinado pelos EUA em maio de 2011.
Omar estava morando na região francesa de Normandia, mas foi obrigado a deixar a França em outubro de 2023 por ordem do Ministério do Interior. Ele ainda foi obrigado a entregar os seus documentos de residência às autoridades francesas.
À época, ele foi proibido de regressar à França durante dois anos. A justificativa dada para a sua saída foi a de que Omar fez publicações nas redes sociais consideradas alinhadas com o terrorismo.
À época, ele foi proibido de regressar à França durante dois anos. A justificativa dada para a sua saída foi a de que Omar fez publicações nas redes sociais consideradas alinhadas com o terrorismo.
Em uma publicação no X (Twitter), Retailleau disse que havia imposto uma proibição adicional para garantir que o filho de Osama não voltasse. Segundo o enunciado da publicação, Omar "não poderá voltar por nenhum motivo".
O jornal francês Le Parisien informou que filho de Osama bin Laden vive atualmente no Catar.
Desde 2016 ele morava na região de Orne, na Normandia, com sua esposa britânica, e trabalhava como artista plástico.
Omar tentava anular a decisão imposta pelo governo francês, porém, a Justiça negou que ele pudesse voltar para o País.
Osama bin Laden foi o autor intelectual dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, além de inúmeros outros atos terroristas.
Comentários