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Internacional

EUA vão monitorar redes sociais de imigrantes por suposta atividade antissemita

O governo de Donald Trump não tem medido esforços para reprimir protestos pró-Palestina como forma de apoio a Israel


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Imagem ilustrativa da imagem EUA vão monitorar redes sociais de imigrantes por suposta atividade antissemita
|  Foto: Canva

O governo dos Estados Unidos anunciou na última quarta-feira (9) que vai monitorar as redes sociais de imigrantes e solicitantes de vistos em busca do que foi classificado como "atividade antissemita". A medida provocou críticas de defensores de direitos civis -incluindo alguns grupos judaicos- sobre liberdade de expressão e vigilância excessiva.

O governo de Donald Trump não tem medido esforços para reprimir protestos pró-Palestina como forma de apoio a Israel, principal aliado do governo americano no Oriente Médio, e frequentemente classifica críticas à guerra na Faixa de Gaza como ataques antissemitas contra judeus.

O Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) anunciou que atividades antissemitas em redes sociais e assédio físico contra indivíduos judeus serão considerados motivos para a negação de pedidos de benefícios imigratórios, conforme comunicado da agência, vinculada ao Departamento de Segurança Interna.

A medida, inclusive, vai afetar imediatamente candidatos a residentes permanentes legais, como estudantes estrangeiros e pessoas vinculadas a instituições educacionais associadas a supostas atividades antissemitas -o governo Trump, por meio de cortes de verbas, pressiona universidades de elite dos EUA a reprimirem manifestações pró-Palestina.

"Não há espaço nos Estados Unidos para simpatizantes de terroristas do resto do mundo", acrescentou o Departamento de Segurança Interna.

O governo Trump rotula vozes a favor da palestinas como antissemitas e simpatizantes a grupos como Hamas, Hezbollah e os rebeldes Houthi do Iêmen, considerados terroristas pelo governo americano.

Manifestantes -incluindo grupos judaicos- argumentam que o governo dos EUA distorce críticas às ações de Israel em Gaza, classificadas como genocídio por grupos como a Anistia Internacional, e o ativismo em prol dos palestinos, tratando-os como antissemitismo e apologia ao terrorismo.

A Casa Branca já abriu espaço para processos de deportação contra estudantes estrangeiros, revogação de vistos e notificações formais a universidades alertando sobre a suspensão de financiamento a universidades que abriguem protestos pró-Palestina.

Defensores dos direitos civis e especialistas em direitos humanos condenam o governo Trump, incluindo o anúncio feito nesta semana, que consideram uma ameaça à liberdade de expressão, além de uma forma de vigilância e discriminação contra imigrantes.

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