Cineasta iraniano é proibido de deixar o país para ir ao Festival de Cannes
Mohammad Rasoulof foi convidado para integrar o júri no Festival de Cannes
Escute essa reportagem
O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof, conhecido pelo drama "Não Há Mal Algum", de 2020, foi proibido pelo governo de seu país de deixar o mesmo para integrar o júri da mostra Un Certain Regard, ou Um Certo Olhar, do Festival de Cannes deste ano, segundo a revista Variety.
De acordo com o diretor de 50 anos, as autoridades iranianas não justificaram a decisão.
Leia mais notícias de Internacional aqui
Em fevereiro, Rasoulof saiu temporariamente de uma prisão no Teerã, após ser encarcerado em julho de 2022 por fazer críticas ao governo iraniano, do qual o cineasta é dissidente.
A proibição ocorre pouco após outro importante cineasta iraniano dissidente, Jafar Panahi, deixar a prisão. Em seguida, o banimento de viagem de Panahi foi derrubado e ele e sua mulher, Tahereh Saeedi, deixaram o país rumo a um local não divulgado.
Rasoulof, por sua vez, já havia sido impedido de viajar à Alemanha, em 2020, para buscar o prêmio Urso de Ouro, concedido a ele pelo júri do Festival de Berlim.
O cineasta também é conhecido pelos filmes "Lerd", de 2017, "Manuscritos Não Queimam", de 2015, e "Be omid-e didar", de 2011, pelos quais foi premiado na mostra Un Certain Regard, em Cannes.
Nenhum trabalho dele foi exibido comercialmente no Irã, que proibiu todos os filmes do diretor.
Leia mais
Modelo se pronuncia após ser acusada de lesionar atletas por excesso de sexo
Modelo que concorreu a Miss Austrália morre aos 23 anos após cair de cavalo
Novo ataque deixa 8 mortos e 10 feridos na Sérvia, diz mídia local
Comentários