X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Sport contesta punição do STJD e promete recorrer: 'Decisão descabida e injusta'


Ouvir

Escute essa reportagem

O trágico dia 22 de fevereiro, que terminou com jogadores do Fortaleza machucados após covarde ataque de pedras e bombas ao ônibus da delegação em jogo pela Copa do Nordeste, contra o Sport, no Recife, está longe de terminar. Nesta terça-feira, a Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o clube pernambucano com oito partidas com os portões fechados, sem torcida visitante no período e multa de R$ 80 mil. Os cearenses acharam a punição branda, enquanto os rubro-negros prometem entrar com recurso após decisão "descabida e injusta."

"O Sport Club do Recife se posiciona contrário a punição imposta pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na manhã desta terça-feira (12). A vice-presidência jurídica do Rubro-negro vai recorrer dessa decisão descabida e injusta", anunciou o Sport em nota oficial.

"Não se pode novamente tratar de um tema tão complexo, que hoje é uma chaga nacional, de maneira tão rasa. Não é possível ir pelo caminho de decisões comprovadamente ineficazes só para criar uma falsa sensação de justiça que nada reflete na realidade e que em nada resulta na redução da violência. É só mais uma cortina de fumaça", acusou os pernambucanos.

Na visão do clube rubro-negro, impedir que a torcida acompanhe os jogos do clube ao invés de tentar encontrar e punir os envolvidos, "atinge milhões de torcedores inocentes e instituições com centenas de trabalhadores, profissionais e prestadores de serviço, deixando justamente o caminho livre para os verdadeiros criminosos cometerem atos de covardia e violência."

O Sport se colocou à disposição da justiça para tentar encontrar os responsáveis pelo apedrejamento do ônibus do Fortaleza, definindo os envolvidos de "criminosos". "Continuam soltos por aí, sem nenhuma responsabilidade dos atos e seguem aterrorizando a todos que vivem o futebol brasileiro, independente de time, cidade ou Estado. O Sport não pode ser responsabilizado por isso!", cobrou o clube.

"Punir uma instituição que não tem nenhuma relação com a torcida organizada, que cumpriu com todas as orientações de segurança e que não tem nenhum poder de Estado para coibir bandidos pela cidade não é fazer justiça", reclamou o Sport. "É querer mostrar serviço sem atentar para o verdadeiro problema. A punição, além de não resolver, acoberta e tira o foco e a pressão de se investigar os culpados e as organizações criminosas por trás dos atos."

Na visão dos dirigentes rubro-negros, não punir os responsáveis e sim um determinado clube, "é um caminho desleixado para um problema tão sério." Na voz do presidente Yuri Romão, o Sport afirmou que se trata de um problema social e não desportivo. O dirigente reclamou da segurança pública e foi enfático ao dizer que nenhum clube resolverá tais problemas sozinho. "Só com comprometimento total do poder público, responsabilidade, rigidez e cooperação dos serviços de inteligência é que vamos avançar."

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: