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Esportes

PAN 2023: Diogo Soares é prata na ginástica, e Nory fica sem vaga olímpica

Atleta é o terceiro brasileiro a ir ao pódio nesta prova na história da competição


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Imagem ilustrativa da imagem PAN 2023: Diogo Soares é prata na ginástica, e Nory fica sem vaga olímpica
Diogo Soares fez 81.865 pontos, 0.1 a frente do terceiro colocado |  Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Diogo Soares faturou, nesta segunda-feira (23), a medalha de prata no individual geral da ginástica artística masculina nos Jogos Pan-Americanos, se tornando apenas o terceiro brasileiro a ir ao pódio nesta prova na história do Pan. Mas a principal meta da equipe não foi alcançada: Arthur Nory não conseguiu a vaga olímpica para Paris, que Diogo já tem.

Nory não se entendeu com as barras paralelas, cometeu dois erros graves, e deixou escapar a chance de se classificar às Olimpíadas pelo Pan. Ele não disputava o individual geral desde que foi prata em Lima-2019, porque passou por lesões no ombro. Nesta segunda-feira (23), demonstrou estar com dores na região.

Agora terá que correr o circuito das Copas do Mundo no começo do ano que vem para buscar uma vaga como especialista em barra fixa. Campeão mundial em 2019, e bronze em 2021, Nory é favorito a ficar com uma das duas vagas que estarão em disputa pelo circuito.

Já Diogo, que conseguiu a classificação pelo Mundial, quando terminou na 10ª colocação, competiu o Pan mais relaxado, e foi tão bem quanto. Com praticamente a mesma nota, 81.865 pontos, ficou com a prata, somente 0,1 à frente do norte-americano Donnell Whitteburg, que foi bronze. O ouro foi para o canadense Felix Dolci, que somou 82,531. Na história, só Caio Souza e Nory, por uma dobradinha de ouro e prata em 2019, haviam conquistado medalha nessa prova em Pans.

Na disputa pela vaga olímpica, quem venceu foi Audrys Nin Reys, da República Dominicana, com 80,165 pontos. Nory fez 81,231 nas eliminatórias. Na final, porém, somou 77,932. Se tivesse acertado a série das paralelas, teria chegado em 80,5. O brasileiro, porém, terminou as aspresentações feliz. Tirou 14,500 na barra fixa, nota que valeria o bronze no Mundial.

Como foi a competição

Os brasileiros estavam na primeira subdivisão, que contava com os seis melhores das eliminatórias: eles, dois norte-americanos e dois canadenses. Começaram pelo solo, onde tanto Nory (13,833) quanto Diogo (13,400) perderam pontos na comparação com a fase de classificação. No cavalo com alças, Nory fez o simples (11,933), enquanto Diogo acerto a série, o que não havia feito da primeira vez. Tirou 13,766.

Diogo também melhorou nas argolas (13,233), mas não o suficiente para manter a primeira colocação que vinha mantendo ali entre os seis da rotação dele. Já Nory fez uma apresentação simples, de 12,500, dentro do esperado, após quatro anos sem competir no aparelho.

No salto, ambos foram bem. Diogo, com 14,033. Nory, com 14,333. O segundo, porém, perdeu a gordura que tinha em relação aos adversários e foi aos últimos dois aparelhos pressionado. Nas paralelas, cometeu dois erros. Não chegou a cair, mas subiu no aparelho, e desceu para se rearrumar. Tirou uma nota baixíssima: 10,833.

Diogo passou bem, com 13,833, e foi para a barra fixa na terceira colocação. Quando se apresentou, já sabia que o ouro era muito difícil, mas ainda podia buscar a prata, se acertasse. Não fez sua melhor série, tirou 13,600, e ficou com a segunda colocação, esperando os dois norte-americanos. Whittenburg ficou 0,1 atrás dele, e Cameron Bock caiu do aparelho. Prata para o Brasil.

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