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Esportes

Juba vai ser o técnico da seleção brasileira masculina de vôlei no Pan-Americano

Ele substitui Renal Dal Zotto, que pediu demissão do cargo após a classificação da equipe brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris


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Imagem ilustrativa da imagem Juba vai ser o técnico da seleção brasileira masculina de vôlei no Pan-Americano
Em 2019, Giuliano Ribas comandou o time em dois amistosos contra a Argentina |  Foto: David Nhormando/CBV

Giuliano Ribas é o novo técnico da seleção brasileira masculina de vôlei. Ele substitui Renal Dal Zotto, que pediu demissão do cargo após a classificação da equipe brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris, e vai comandar a equipe na disputa dos Jogos Pan-Americanos de Santiafo, no Chile, a partir do dia 20. Ricardo Tabach e Maurício Thomas serão seus auxiliares.

Juba, como é conhecido, é formado em Educação Física, tem quase 30 anos de experiência no voleibol e já trabalhou na seleção masculina como assistente técnico, auxiliar, analista de desempenho e supervisor. "Fico muito honrado com esse convite da CBV para representar o Brasil com essa equipe nos Jogos Pan-Americanos. Estamos levando um time que mescla atletas jovens e experientes. Alguns já estiveram no grupo em outras competições desta temporada e também temos destaques das seleções de base. A seleção masculina vai dar o seu melhor para ajudar o Brasil a ter um bom desempenho nessa competição tão importante."

Essa não será a primeira experiência de Juba à frente da seleção. Em 2019, comandou o time em dois amistosos contra a Argentina, em El Calafate, com uma vitória para cada lado. "Já fiz diferentes funções, mas a essência é a mesma: dar 100% a todo momento, que é o que a seleção brasileira pede. O importante é poder contribuir com meu conhecimento, na função que precisarem. Já fui até cozinheiro em uma viagem, na qual fiz um feijão para o time."

Juba iniciou como analista de desempenho e, em 2001, passou a ser auxiliar da estatística de Roberta Giglio no Rexona/Ades (PR) comandado por Bernardinho. Em 2004, na praia, trabalhou com Gilmário Ricarte, o Cajá, e a dupla Ricardo/Emanuel, dupla medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas. Em 2010, voltou para a quadra. Na comissão técnica de Bernardinho, como auxiliar técnico, foi novamente campeão olímpico nos Jogos Rio 2016.

"Foram dois Jogos Olímpicos bastante significativos. Em 2004, por ser a minha primeira experiência olímpica e por ter a equipe que a gente teve. Em 2016, tivemos uma caminhada difícil, jogando em casa, mas isso ajudou a conseguir o objetivo. Mas nos dois o processo foi o mesmo. Chegar e sentir que você merece estar ali, que está bem preparado, que trabalhou e deu seu melhor ao longo dos anos de preparação. Isso faz com que você se sinta seguro, pela capacidade que adquiriu. Faz com que tenha condição de brigar sempre", disse Juba.

Ele esteve em cinco Jogos Olímpicos (dois na praia - Atenas 2004 e Pequim 2008 - e três na quadra - Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), e participou das conquistas de títulos da seleção adulta como o Campeonato Mundial de 2006, o Pan-Americano de 2011, a Copa dos Campeões de 2013, a Copa do Mundo de 2019 e a Liga das Nações de 2021.

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