Gabigol cede, mas Flamengo resiste em renovar
Jogador tenta renovar com o clube e estaria disposto a diminuir o tempo do novo vínculo, mas rubro-negro até cogita vender o ídolo
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Ídolo da torcida do Flamengo com uma coleção de títulos, Gabigol segue com o futuro indefinido no Ninho. Clube e o jogador não chegam a um acordo para a renovação de contrato e a cada dia que passa a relação vai ficando mais desgastada e notícias sobre a falta de acordo vão sendo evidenciadas.
O jornalista Diego Dantas, de O Globo, informou ontem que a diretoria do Flamengo já cogita vender o seu camisa 10, principalmente para o exterior.
De acordo com a publicação, a decisão do Fla se dá pelo clube estar entendendo que o comportamento como reserva dá razão à decisão dos dirigentes em não renovar com o camisa 10, o que sempre foi desejo do jogador e seu estafe desde o ano passado.
A alta pedida do jogador fez com que as negociações pela extensão do vínculo fossem paralisadas.
Apesar disso, uma fonte ligada ao atleta garante que ele quer buscar seu espaço e estaria disposto até a diminuir o tempo de vínculo. Inicialmente, o artilheiro queria um contrato de renovação de cinco anos, mas um vínculo por três anos já o deixaria satisfeito diante da atual situação com o Flamengo. No entanto, o clube rubro-negro ainda não cedeu.
Gabigol que permanecer no Ninho até próximo ao fim da carreira ou encerrar ela no clube.
Vale frisar que o contrato atual vai até dezembro e o jogador pode assinar com outro clube no meio do ano.
Algumas equipes já demonstraram interesse eu sua contratação. O Corinthians foi o que teve a situação mais aberta, mas sem conseguir ter êxito nas tratativas. Internacional e Grêmio também foram especulados.
Gabigol deixou a desejar em 2023 e terminou a temporada no banco de reservas.
Neste ano, o camisa 10 segue sendo reserva do técnico Tite, com o treinador tendo a preferência de contar com Pedro sendo a sua referência.
O comandante, inclusive, deu uma bronca no camisa 10 no confronto contra o Boavista, por ele ter pedido para cobrar um pênalti sem ainda ter entrado no jogo.
Desde que o ex-técnico da Seleção assumiu o Fla, Pedro fez 19 jogos, sendo titular em 18 deles. Nessas oportunidades, marcou 14 gols, tendo uma média de 0,73. Ele ainda deu uma assistência.
Gabriel, por outro lado, participou de 15 partidas, sendo reserva em 13 e anotou só dois gols, média de 0,15. Vale destacar que nos dois confrontos em que foi titular nesta temporada, foi justamente quando conseguiu marcar.
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