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Esporte Capixaba

"Quero ser campeão do UFC", afirma lutador Vitor Costa

O "capixaba" vai disputar o cinturão peso-médio do principal evento de MMA da América Latina, em setembro, em Vila Velha


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Imagem ilustrativa da imagem "Quero ser campeão do UFC", afirma lutador Vitor Costa
Vitor Costa possui o sonho de chegar ao UFC, se tornar campeão e ser uma grande referência da modalidade |  Foto: Arquivo Pessoal

O lutador Vitor Costa, de 22 anos, está prestes a ficar frente a frente com o maior desafio da sua carreira: a disputa do cinturão peso-médio (até 84,5kg) do Jungle Fight – maior evento de MMA da América Latina, que retorna ao Espírito Santo no dia 30 de setembro, no ginásio Tartarugão, em Vila Velha.

Vitor, que é natural de Minas Gerais, revelou ter adotado o Espírito Santo como sua casa e diz já se sentir capixaba. Por isso, afirmou que disputar o cinturão em solo espírito-santense é um sonho.

“Estou muito feliz com tudo isso. É a realização de parte de um sonho, ser campeão desse grande evento, lutando dentro de casa e com a torcida apoiando não tem preço. É uma energia diferente. Estou feliz, animado e com vontade de lutar. Vai ser uma grande luta e vou trazer o cinturão para cá, para o povo capixaba”, ressaltou.

A disputa do cinturão será a luta principal do evento, quando o agora “capixaba” enfrentará o mineiro Rafael “Cabeça”, de 28 anos. Mesmo esperando uma luta difícil, Vitor afirmou que a vitória é o único resultado possível.

“Nós já conhecemos o Rafael, é um atleta experiente, mas conhecemos o jogo dele e já sabemos como ganhar. Além disso, independente do cenário que ele quiser levar a luta, estou pronto. O resultado é só um. O cinturão vai ser nosso”, afirmou o lutador.

Responsável por descobrir e revelar Vitor, o mestre Fabio Cardoso, da equipe TF Team, contou que conheceu o atleta com 16 anos e viu nele muito potencial.

“O Vitor procurou a academia quando tinha depressão. Quando chegou, percebi que faltavam pessoas que acreditassem nele. Com seis meses treinando lá, coloquei o jovem para disputar um campeonato de muay thai. O Vitor venceu e, desde então, vem crescendo”, revelou o mestre.

“Nosso centro de treinamento fica em Conceição da Barra e não temos patrocínio. Contamos apenas com o nosso trabalho e com o apoio de amigos. A visibilidade do Jungle Fight é muito importante para que o Vitor e o próprio CT consigam patrocínios”, acrescentou.

Buscando o seu primeiro cinturão, Vitor Costa afirmou que possui grandes planos para o futuro.

“Meu maior objetivo é lutar no maior evento do mundo, que é o UFC. Quero ser campeão e ser referência nesse esporte. Pela minha história, acho que posso ser um exemplo para as pessoas. Um espelho”, finalizou o lutador.

Lutador venceu a depressão no ringue

Imagem ilustrativa da imagem "Quero ser campeão do UFC", afirma lutador Vitor Costa
Vitor está em busca do cinturão |  Foto: Arquivo Pessoal

Vitor Costa estreou no Jungle Fight ano passado e, após uma sequência de vitórias, conquistou a chance de lutar pelo cinturão do peso-médio (até 84,5kg). Em setembro,   mês em que o evento completa 20 anos e retorna ao Espírito Santo, ele contará com  apoio da torcida capixaba para alcançar o título. 

A Tribuna –  Como começou a sua história com a luta?

Vitor Costa –  Eu nunca pensei em ser um atleta. Comecei a lutar porque queria me recuperar da depressão, então foi uma válvula de escape. Mas comecei a amar esse esporte. Meu mestre disse que eu tinha jeito e que acreditava em mim. Depois percebi que queria isso para a minha vida.

Quando estreou no evento?

Fiz minha primeira luta no Jungle Fight ano passado. No início estava nervoso, mas consegui um nocaute com 59 segundos. Fiquei muito feliz. Depois venci a segunda luta por finalização e, desde então, estou na caminhada para buscar o cinturão. A luta será a realização de um sonho. Além disso, fui muito bem acolhido quando cheguei ao Estado e quero trazer esse título para cá. Hoje sou capixaba. 

Quais são seus objetivos?

Quero lutar no maior evento do mundo, que é o UFC. Quero ser campeão e ser uma referência no esporte. Pela minha história, acredito que posso ser um exemplo para quem vive com depressão. O esporte salva vidas. Ele me ajudou e, se eu não tivesse encontrado a luta, talvez não estaria aqui.

Qual a importância do patrocínio para a sua carreira?

Para lutar nos maiores eventos, preciso me alimentar bem, treinar forte, ter equipamentos adequados. Com patrocínio, eu poderia focar apenas nas lutas e chegar com 100% de aproveitamento.

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