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Esporte Capixaba

Mais um desafio para a nova rainha das ondas

Campeã mundial de bodyboarding, Maíra Viana, desembarca no Espírito Santo e projeta o Pan de Lima, daqui a três semanas


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Imagem ilustrativa da imagem Mais um desafio para a nova rainha das ondas
Maíra foi convocada para representar o Brasil no bodyboarding, durante o Pan-Americano de Surfe, em outubro |  Foto: Fábio Nunes/ AT

Campeã mundial de bodyboarding pela primeira vez após vencer, no último domingo (08), a etapa de Sintra, em Portugal, Maíra Viana chegou em solo capixaba na manhã da última quarta-feira (11) e concedeu uma entrevista coletiva na orla de Itapuã, em Vila Velha, na parte da tarde.

A bodyboarder contou sobre a emoção de ter conquistado o título, a persistência até a conquista inédita, os desafios ao longo da competição, objetivos futuros, metas para o Pan-Americano de Surfe, no Peru, e a importância de ter um equilíbrio mental para competir em alto rendimento.

A Tribuna- Como foi o momento em que você percebeu que era campeã mundial pela primeira vez?

Maíra Viana- Eu teria que vencer a etapa para ser campeã. Comecei muito bem, somei notas altas e deixei minha adversária em combinação. Mas quis manter o foco no meu objetivo, que era vencer, e isso me daria o título.

Quando faltavam dois minutos, minha adversária ainda estava em combinação e já veio me parabenizando. Só consegui celebrar quando deu o apito final.

Qual foi o maior desafio ao longo desses anos até chegar a essa conquista?

Eu me profissionalizei em 2010, então já tenho 14 anos como profissional. Foram muitos altos e baixos, e eu nunca tive patrocínio, então nunca consegui fazer todo o circuito, todas as etapas. Só no ano passado consegui realmente fazer todo o circuito mundial e me dedicar completamente. Fiquei no top 5, que foi meu melhor resultado até então. Este ano, me consagrei campeã.

Foram muitos anos de persistência. Mesmo este ano, não estava me dedicando tanto a pegar onda por questões de trabalho. Eu sempre levei a preparação física muito a sério, mas perdi patrocínio. Fui para as etapas que consegui, participei do programa Bolsa Atleta, e os resultados foram aparecendo. No fim, deu tudo certo e consegui o título.

Quem estava presente para comemorar com você no momento?

A Neymara e a Luna, ambas capixabas, estavam lá. Não tinha tantos brasileiros na areia, pois a etapa não valia tantos pontos, mas estavam também Gabriel Braga, Yuri (outro campeão mundial) e Éder Luciano. Além de outros brasileiros que moram em Portugal e estavam torcendo.

Neymara e Luna me levantaram após a vitória, foi emocionante. Ser levantada por duas campeãs mundiais é uma grande honra. Neymara me dava muita força e passava sua experiência. Foi um momento muito especial.

Na semifinal, você venceu a japonesa que era a atual campeã, Sari Ohara. Como foi essa disputa?

Há dois anos que disputo com ela nas semifinais. Ano passado, perdi para ela nessa mesma etapa de Sintra, mas eu sabia que conseguiria vencê-la no momento certo. E consegui.

Foi uma bateria bem disputada, com uns 10 minutos de marcação e disputa de prioridade sem surfar. Nos últimos minutos, ela precisava de uma onda para virar o placar, mas a onda não veio. Venci no momento certo e avancei para a final.

O Espírito Santo voltou a ter um título mundial profissional depois de 15 anos. O que isso representa para você?

Eu me sinto muito honrada. Vim do Rio de Janeiro para o Espírito Santo há 12 anos justamente por causa da potência do bodyboarding aqui. Eu queria me aperfeiçoar e melhorar, e me espelhei nas referências como Neymara e Maylla. Esse título é fruto de muita dedicação, e espero que ele permaneça aqui no Estado, que é uma força na modalidade.

Quais são os seus próximos objetivos?

Daqui a três semanas tem o Pan-Americano de Surfe, em Lima, no Peru, e o bodyboarding voltou a fazer parte do evento. Eu e Neymara fomos convocadas e meu foco agora é conquistar uma medalha para o Espírito Santo e para o Brasil. Depois disso, pretendo descansar um pouco e, no ano que vem, continuar treinando para buscar o bicampeonato.

Ter um equilíbrio mental para conquistar títulos é importante?

É fundamental. Eu, por exemplo, faço yoga e acompanhamento com psicóloga. Antes da etapa do Mundial, eu vinha de uma etapa do Brasileiro onde fui vice-campeã e estava mentalmente desgastada.

Fiz terapia para reorganizar meus pensamentos e manter o foco. Mesmo em Portugal, houve muitos desafios mentais, mas consegui me manter firme. Atualmente, a questão mental é muito discutida e é essencial para os atletas.

Saiba mais

Maíra Viana tem 36 anos e é bicampeã brasileira

Ela foi campeã mundial de bodyboarding pela primeira vez no último domingo

Maíra disputou o Circuito Mundial completo em 2023 e agora em 2024. No ano passado, terminou no ranking como top 5

A bodyboarder vai representar o Brasil no Pan-Americano do Lima, no Peru, no início do outubro

Além do Pan, estará também na 3ª etapa do Circuito Estadual, entre os dias 18 e 20, na Praia de Itaparica

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