X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

CORRIDA TRIBUNA RUAS DA CIDADE

Corrida Tribuna Ruas da Cidade: inclusão e desafios em Vitória

Cerca de 1.100 atletas vão participar da 11ª edição, no dia 3 de novembro. São sete categorias destinadas às pessoas com deficiência


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Corrida Tribuna Ruas da Cidade: inclusão e desafios em Vitória
VALDECIR NOGUEIRA nasceu em Barra de São Francisco e mora em São Torquato, Vila Velha |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

No dia 3 de novembro, as ruas de Vitória vão receber a 11ª edição da tradicional Corrida Tribuna Ruas da Cidade, que reúne os mais variados tipos de atletas. Com largada e chegada na Praça do Papa, na capital, os trajetos de 5 km e 10 km se transformam em um palco de superação para os 1.100 atletas inscritos.

A prova não celebra apenas o esporte e a saúde, mas também destaca histórias de inclusão e resiliência. Ao todo, são sete categorias para pessoas com deficiência (PCDs), sendo elas: individual geral (masculino e feminino), cadeirante, deficiente visual, amputados de membros inferiores, amputados de membros superiores, deficiente intelectual e deficiente auditivo.

Valdecir Nogueira, de 54 anos, é um exemplo de determinação.

Natural de Barra de São Francisco e residente em São Torquato, Vila Velha, Valdecir, que perdeu a visão do olho esquerdo e tem baixa visão no direito devido a uma meningite contraída aos nove meses de vida, conquistou o segundo lugar na prova de 10 km no ano passado.

“O percurso é muito bom. Só baixada, sem morro e bem assistido com pontos de hidratação e segurança para os atletas. Pretendo concluir a corrida sem surpresas e subir ao pódio novamente”, disse o auxiliar de esportes.

Outra história impactante é a de Héderson Alencastre, de 34 anos, nascido em Pancas e morador de Viana. Héderson, que ficou sem o movimento no braço direito após acidente de moto em 2016, conquistou o quinto lugar na prova de 5 km em 2023.

“A edição passada foi a minha primeira. Toda corrida é uma emoção à parte e, neste ano, vou enfrentar os 10 km, com a intenção de terminar bem, sem dores. O importante é curtir o momento”, afirmou o analista de garantia.

E Marielton Santos, de 46 anos, é outro exemplo de superação. Nascido em Jaguaquara, na Bahia, e residente no bairro Bonfim, em Vitória, Marielton, que possui visão monocular e enfrenta desafios devido à miopia e ao astigmatismo, conquistou a primeira colocação no trajeto de 10 km em 2023.

“Participo desde a 7ª edição (em 2019), quando eu descobri a corrida. Meu objetivo é ser melhor que o ano passado e melhorar meu ritmo. Qualquer segundo a menos já é uma festa”, projetou o servidor público municipal.

Corrida que amplia oportunidades

Para uma pessoa com deficiência, o enfrentamento ao preconceito é recorrente e, em outras corridas, é preciso combatê-lo até mesmo contra as organizações, o que não é o caso da Corrida Tribuna Ruas da Cidade.

“As discriminações são constantes para PCDs. Sofremos diferenças até nas premiações em algumas corridas. Em relação à Corrida Tribuna, acho que é bem inclusiva, e separar por categorias é ainda melhor”, avaliou Valdecir Nogueira.

“Nossa luta é por igualdade. Os desafios sempre vão existir e é isso que nos move. Não existe limitação, a regra é superação. Alguns enxergam a categoria PCD como um peso e um problema para as corridas de rua”, complementou Héderson.

Por fim, o trio convocou todos os PCDs que desejem a participarem de corridas. “Supere os seus obstáculos, junte-se a nós e venha correr conosco”, chamou Marielton Santos.

Já Valdecir Nogueira partiu para uma convocação mais descontraída. “Eu digo a um PCD que tem vontade, mas sente medo: jogue o medo fora e vamos pra cima! O sol brilha para todos, e todos somos capazes de enfrentar desafios. Atividade física é vida e saúde mental. Só perde quem fica estacionado no sofá”, disse.

E no mesmo sentido, Héderson Alencastre completou: “Não vale a pena deixar a influência de fora te dominar ou desanimar. É você contra você todos os dias. Bora correr, porque correr é bom demais”.

CATEGORIAS PARA PCD

INDIVIDUAL GERAL CADEIRANTE

Amputados - Membros inferiores

Amputados - Membros superiores

Deficiente visual

Deficiente intelectual

Deficiente auditivo

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: