X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Bahia de Ceni e Botafogo dão aula do que não fazer na reta final da Série A


Ouvir

Escute essa reportagem

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Mesmo em extremos diferentes da tabela, Bahia e Botafogo escrevem até a 37ª rodada uma cartilha do que não fazer na reta final do Brasileiro.

Se um viu sucumbir a chance iminente de título, em um derretimento inédito no Brasileiro de pontos corridos, o outro tem desperdiçado chances de ouro de sair da zona de rebaixamento e tem grandes possibilidades de ser o quarto a cair para a Série B de 2024.

Não por acaso, o técnico do Bahia, Rogério Ceni, disse depois da derrota para o lanterna América-MG que estava "envergonhado pelo trabalho". E olha que o time, dois jogos atrás, fez 5 a 1 no Corinthians. Já o atacante Diego Costa evitou rodeios e disse que "faltou humildade" ao Botafogo.

A AULA DO QUE NÃO FAZER

Levar gol nos últimos minutos.

Desde a última vitória, sobre o América-MG, aconteceu várias vezes na série de 10 jogos sem vencer do Botafogo: contra Coritiba, Palmeiras, Santos e Red Bull Bragantino. O Bahia sofreu com isso em menor escala, mas foi dolorida a derrota para o São Paulo, em plena Fonte Nova, com gol sofrido aos 52 minutos do segundo tempo. Se tivesse segurado o empate, o time estaria nesta segunda-feira (04) fora da zona de rebaixamento.

Não segurar vantagens

O time abre o placar. A vantagem é até confortável. Mas aí o adversário vem para cima e lá se vão pontos preciosos.

O Botafogo entregou jogos em alta escala. Os mais absurdos foram contra Palmeiras e Grêmio. Em ambos, chegou a abrir 3 a 1, mas perdeu por 4 a 3. Detalhe é que diante o Palmeiras ainda perdeu um pênalti e poderia ter ampliado para 4 a 1, aos 37 minutos do segundo tempo.

O Bahia levou a virada do América-MG, nesta domingo (03) (3), sustentando o 1 a 0 só por três minutos. Contra o Athletico, já na 34ª rodada, levou empate aos 42 do segundo tempo.

Perder pontos para times rebaixados

O Botafogo empatou com o Coritiba e Goiás, este já na derrocada com Bruno Lage. O Bahia, por sua vez, perdeu para o América-MG, lanterna.

Abatimento psicológico

O time entra em campo e não rende. Muda o esquema, tem apoio da torcida, até joga de forma segura. Mas a sensação é que alguma coisa vai dar errado. Some-se a isso um jejum de 28 anos e o resultado é o Botafogo atual.

Desde que perdeu o primeiro jogo em casa, para o Flamengo, a queda foi gradativa, até atingir a falta de confiança atual. O torcedor tem sido torturado ao ver o time desmanchar e perder pontos com requintes de crueldade.

No caso do Bahia, o time chegou a passear fora da zona de rebaixamento, mas acumula quatro derrotas nos últimos seis jogos. E não consegue ultrapassar os concorrentes mais próximos, Vasco e Santos.

É muito mais mental do que cansaço. Nos últimos jogos tivemos um intervalo maior, mas acho que está muito relacionado ao mental. Essa situação é muito do lado psicológico. É a única coisa que eu posso explicar. O gol que sofremos no final contra o São Paulo retrata bem isso. Rogério Ceni, técnico do Bahia

DO TÍTULO AO FIASCO

O Botafogo atingiu no empate contra o Cruzeiro o décimo jogo sem vencer no Brasileirão. São quatro empates seguidos, todos com enredo de sofrimento.

Curiosamente, o Botafogo não levou diante do time mineiro um gol nos minutos finais. Mas longe de haver um olhar otimista no clube, que não só viu a chance de título acabar como ainda perdeu espaço no G4.

Um olhar mais detalhado para a fala de Diego Costa aponta para um elenco que se deslumbrou com o primeiro turno histórico, mas sucumbiu tecnicamente e psicologicamente.

"Faltou um pouco de maturidade, humildade, saber que o campeonato só acaba depois do último jogo. (...) Ficar 10 jogos sem ganhar não é admissível para o Botafogo. Isso foi culpa dos jogadores. Tem que ser homem quando as coisas vão mal. Quando está ganhando, é muito fácil ter o oba-oba".

VAI DAR PARA O BAHIA?

O que piora o cenário para o Bahia é enfrentar na última rodada um Atlético-MG que é o melhor time do returno. As chances de título do rival são remotas, é verdade, por causa do saldo de gols, mas o Galo precisa confirmar o lugar no G4 e a vaga direta na Libertadores. Por isso, vai levar o jogo em Salvador muito a sério.

O time de Felipão ainda tem o atual artilheiro do Brasileirão, Paulinho, em ótima fase, para complicar ainda mais a vida do Bahia. Com 41 pontos, o tricolor baiano precisa secar Santos ou Vasco, que têm 43 e 42 pontos, respectivamente.

"Não sou da área da psicologia. O que posso fazer é incentivar meus atletas, mostrar o melhor caminho para o jogo e cobrar no sentido da melhora. Temos que saber que ainda há a chance de um triunfo e trabalhar em cima dele. Não temos como mudar o estado psicológico em dois dias, temos que tentar conviver com essa derrota e tentar fazer um resultado melhor do que Vasco e Santos na próxima rodada", disse Rogério Ceni.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: