Atlético-MG condena gritos homofóbicos da torcida contra o goleiro Fábio
Fábio, que defendeu a camisa do Cruzeiro por 15 anos, foi alvo de gritos de "bicha" em quase todos os tiros de meta do Fluminense
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O Mineirão foi palco de gritos homofóbicos de parte dos torcedores do Atlético-MG ao goleiro Fábio, do Fluminense, na derrota do Galo por 2 a 0, no sábado à noite, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Fábio, que defendeu a camisa do Cruzeiro por 15 anos, foi alvo de gritos de "bicha" em quase todos os tiros de meta do Fluminense cobrados no segundo tempo. Neste domingo, o Atlético-MG repudiou a atitude em comunicado no X (antigo Twitter).
"O Galo condena os gritos homofóbicos de parte dos seus torcedores no jogo de ontem (sábado). Reiteramos nossa posição contrária a todos os tipos e formas de preconceito", afirmou o time mineiro nas redes sociais.
O clube solicitou aos torcedores que não entoem mais cânticos homofóbicos e advertiu que tais gritos podem gerar punições ao clube. "Pedimos aos torcedores que entendam a importância de não entoar gritos ou cânticos homofóbicos. Além de inaceitáveis, eles podem gerar punições ao Clube. No time de todos, não cabe qualquer espécie de discriminação", concluiu em nota.
O Atlético-MG pode ser denunciado no STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) por conta dos cantos homofóbicos da torcida. Caso isso de fato aconteça, o clube pode ser punido de várias formas, desde multa até a perda de pontos no Brasileirão.
Não foi a primeira vez em 2024 que a torcida do Galo entoou gritos de homofobia. Em clássico disputado na Arena MRV pelo Campeonato Mineiro, o goleiro Rafael, do Cruzeiro, foi alvo dos mesmos cânticos. À época, o Atlético-MG foi condenado a pagar multa de R$ 40 mil.
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