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Televisão

Após 14 anos, Regina Volpato está de volta à tela da TV Tribuna/SBT

Antiga apresentadora do “Casos de Família” vai comandar o programa “Chega Mais” a partir do próximo dia 11


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Imagem ilustrativa da imagem Após 14 anos, Regina Volpato está de volta à tela da TV Tribuna/SBT
Programa de Regina Volpato estreia no dia 11 de março |  Foto: Reprodução/Instagram

Quem não se lembra de Regina Volpato, pleníssima, apresentando o icônico “Casos de Família”? Pois passados 14 anos de sua saída, ela está de volta ao SBT!

A jornalista, de 55 anos, vai comandar, a partir do dia 11 de março na TV Tribuna/SBT, o programa “Chega Mais”. Com quatro horas de duração, de segunda a sexta, a atração será uma revista eletrônica que irá falar de vários assuntos.

Regina contou, em entrevista ao AT2, que o programa foi idealizado por Daniela Beyruti, a “filha número três” de Silvio Santos e vice-presidente do SBT.

“Estou muito animada. O novo programa vai ter, principalmente, prestação de serviço. E a gente quer a cara do Brasil nesse programa”, adiantou.

Além de liderar a nova atração na emissora de Silvio Santos, a apresentadora comanda um quadro no Instagram chamado “Eu Acho”, em que interage dando opiniões sobre dilemas dos internautas, e acaba de estrear o podcast “O Amor na Influência”, um projeto da Amazon.

“É um bate-papo, são conversas despretensiosas sobre relacionamento, vida amorosa, com pessoas muito mais jovens do que eu”, explicou.

Conhecida por sua relação bem próxima com o público, Regina acabou se tornando uma espécie de conselheira na TV e nas redes sociais, onde acumula 1 milhão de seguidores no Instagram. Então, fãs, se preparem: vem coisa boa por aí!

Regina Volpato apresentadora: “Eu falo o que acho”

AT2: Como está sendo essa volta para o SBT após 14 anos? Como surgiu o convite para voltar à emissora?

Regina Volpato: O convite foi feito de uma maneira muito carinhosa pela própria Daniela Beyruti. Ela mandou uma mensagem dizendo: “O SBT está com saudades de você”, e aí eu respondi: “Eu também estou com saudades do SBT”. A partir daí, começou uma conversa que foi muito rápida, franca e objetiva, como em geral é uma conversa entre duas mulheres que falam de trabalho. Está sendo uma alegria muito grande voltar para lá, que é uma emissora que eu adoro, que me projetou, uma emissora que desperta em mim muita gratidão de reencontrar colegas e fazer um programa que é a idealização da própria Daniela Beyruti. Eu estou muito animada.

Como será o programa “Chega Mais”?

Ele vai ser de segunda a sexta, durante quatro horas, então dá tempo de falar de tudo, sem pressa, o que eu acho um luxo, uma delícia. Não gosto de nada corrido.

Vai ser um programa para fazer companhia para quem está em casa, e o mais importante: a gente quer a cara do Brasil nesse programa.

As pessoas te veem como uma conselheira por causa da sua época no “Casos de Família”. É boa em dar conselhos?

Eu não sei. Sabe aquela história de que, se conselho fosse bom, ninguém dava? Eu acredito. Eu só falo o que eu acho. No “Casos de Família”, eu fazia um encerramento muito na minha intuição, movida pelos sentimentos e pelo que eu ouvia no programa.

No “Eu Acho”, no Instagram, eu faço a mesma coisa. Vem a pergunta, o meu desafio é fazer um comentário, responder ou interagir com quem mandou aquela pergunta durante um minuto. Tem dado certo, as pessoas têm gostado.

As redes sociais são uma boa saída quando se está fora da TV?

Eu acho que estar nas redes sociais é bom o tempo todo, pelo menos para mim. Há muito tempo que eu produzo conteúdo já com frequência e, modéstia à parte, com consistência para as redes sociais. Porque eu gosto, porque é um outro tipo de comunicação, é uma outra maneira de me expressar, e é um jeito de mostrar a Regina para além da Regina jornalista.

No meu Instagram, eu coloco o que está acontecendo na minha vida: eu varrendo o quintal, lavando louça, chegando da feira, bonita para sair, arrumando as minhas coisas, trabalhando, me maquiando. Eu acho que consigo me mostrar mais por inteiro, é uma interação mais crua, sem tanta produção. É rápido, gostoso e divertido.

Se não fosse apresentadora, seria...

O que precisasse para dar conta da minha vida, das minhas despesas. Eu acho fundamental ter independência financeira.

Como sonho, eu não sei, sou muito realizada na minha carreira. Eu não tive o sonho de ser jornalista e apresentadora, foi acontecendo.

Eu seria o que a vida me proporcionasse, eu ia dar um jeito de gostar.

O que ela diz sobre...

Redes sociais

“Tem sido uma troca muito interessante entre as pessoas que me seguem e até que não me seguem, que interagem comigo, principalmente pelo Instagram. Estar nas redes sociais hoje é parte do meu trabalho, da minha vida. Eu adoro!”.

Trabalho

“A minha vaidade está quando eu vejo que fiz um bom trabalho. O auge é quando eu acho que fiz um bom trabalho e as pessoas também”.

“Casos de Família”

“Eu sou funcionária do SBT, estou à disposição da emissora. Hoje, não sei se teria espaço, se faria sentido o 'Casos de Família' como eu apresentava. Porque era pré-redes sociais e, muitas das coisas que se discutia ali, a gente só via ali”.

Psicóloga?

“Não, nunca fiz Psicologia, não sou terapeuta. Sou só jornalista, faço questão de falar isso sempre. Eu acho que é intuição, empatia, experiência de vida. Tudo isso junto que dá esse combo todo que eu faço”.

Possibilidades

“Com essa variedade de plataformas e possibilidades de a gente se expressar, não tem mais espaço para 'programa que eu sonharia apresentar'. A gente pode simplesmente executar. Execute!”.

“Chega Mais”

“No momento, estou muito envolvida no 'Chega Mais'. O meu maior sonho é conseguir fazer bem esse programa, ser digna da confiança da emissora e dessa imensa torcida das pessoas que nem me conhecem e torcem por mim”.

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