Império de Fátima vai trazer Carlinhos de Jesus em alegoria
Dançarino é o convidado especial da Império de Fátima. Ele vai representar a dança no enredo “Arte Popular na Corte Imperial”
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O dançarino e coreógrafo carioca Carlinhos de Jesus vai marcar presença no desfile da Império de Fátima, segunda escola a passar pela avenida hoje, com o tema “Arte Popular na Corte Imperial”.
O famoso virá na última alegoria, que representa a dança, dentro desse enredo que exalta as diversas formas de arte.
O desfile tem início com a agremiação apresentando a cultura cigana, que influenciou a arte circense.
Haverá também um tripé da arte oriunda da natureza e outro da arte sacra, com elementos religiosos referentes ao catolicismo e à cultura africana, mostrando o sincretismo religioso.
“Vamos encerrar nosso desfile celebrando a maior festa popular do Brasil, o Carnaval”, antecipa Márcio Puluker, carnavalesco da Império de Fátima.
A rainha de bateria Lidiane Castelan não vê a hora de brilhar na avenida ao lado dos 136 ritmistas e da presidente Andressa Bisi.
Ficha Técnica
Império de Fátima
Presidente: Andressa Bisi.
Componentes: 1.050.
Alas: 14.
Alegorias: 2 alegorias, 2 tripés e 1 elemento cenográfico na comissão de frente.
Samba-enredo
“Vai partir... A caravana da fascinação
Cigana herança que desperta emoção
A arte aplaude o artista, sambista
No nobre picadeiro... Equilibrista
Arma a lona pra poder se apresentar
Sou brasileiro! A minha fé vai me guiar
Em procissão pra agradecer
Cores no estandarte a florescer
Herança ancestral fincada no chão
Pintando um lindo céu de São João
Santo Antônio pequenino, vá buscar o meu amor
Já tem lenha na fogueira, batucada no tambor
É divino o firmamento pro “milagre” acontecer
Tem axé o meu império, nossa gente vai vencer
Xamã artesão em plena mata
Tem tacape, arco e flecha que no peito arrebata
Capricho na essência cultural
Garantindo as raízes desse meu Brasil plural
Vem dançar o frevo! Meu amor eu vou “simbora”
O cortejo sai às ruas, faz a festa, é agora
Vou de azul e branco, celebrar em liberdade
Fiz do meu samba uma “escola” onde o Momo é majestade
Nas garras do tigre... Visto a fantasia
Bordada pra nascer a poesia
Sou arte popular faço o povo feliz
Fátima é minha raiz”
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