Imperatriz do Forte traz herança africana para o Carnaval
Escola contou histórias da capital de Angola, sua realeza e saberes ancestrais
Escute essa reportagem

Um novo olhar sobre a herança africana foi o que a Imperatriz do Forte trouxe para a avenida com seu enredo “Só quem sabe onde é Luanda saberá lhe dar valor”. A verde e rosa contou histórias da capital de Angola, sua realeza e saberes ancestrais.
Vencedora do grupo de acesso, a agremiação foi a última a desfilar na manhã deste domingo. Para o diretor de carnaval Elidio Neto, a escola continua no grupo especial.
"Eu tenho certeza de que a gente fica no grupo especial. Isso é muito importante para nós, porque, se ficarmos, conseguiremos amadurecer e apresentar um trabalho ainda melhor no próximo ano", empolgou-se o diretor de carnaval Elidio Neto.
Já o segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Guilherme Pimenta e Juliana Souza, ao sair da avenida, emocionados, disseram estar satisfeitos com o resultado. "O trabalho foi doloroso, contra o cronômetro, mas foi um bom desfile", disse Guilherme.
A certeza de continuar no grupo especial também foi compartilhada pela rainha da bateria, Isabela Azevedo, que desfilou com a fantasia “Abolição da Cobiça”.
A conexão entre a realeza angolana e os animais africanos veio logo na comissão de frente. Já o abre-alas fez referência ao Reino de Nzinga, cumprindo a promessa da escola de mostrar um novo olhar: os brasileiros como descendentes de reis e rainhas capturados.
Um dos destaques foi o penúltimo carro alegórico, que fez referência aos mestres dos saberes ancestrais e contou com a participação de Maria Laurinda Adão, mestra de caxambu, e Niecina Ferreira, mestra de bate-flecha.
Veja mais fotos:








MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários