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Famosos

Karol G pede desculpas pelo reggaeton '+57', criticado por sexualizar menores

Em um trecho da música, os artistas Feid e Maluma se referem a uma mulher como sendo "mamacita [bonita] desde os catorze [anos]"


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Imagem ilustrativa da imagem Karol G pede desculpas pelo reggaeton '+57', criticado por sexualizar menores
Karol G |  Foto: Reprodução/Instagram

Karol G, maior voz do reggaeton feminino, pediu desculpas após controvérsias envolvendo seu novo single, "+57", lançado na última quinta-feira (7). A canção, feita com outros artistas colombianos como J Balvin, Maluma, Feid, Ryan Castro e Blessd, foi acusada de sexualizar menores de idade e foi criticada pela imprensa, entidades oficiais e até pelo presidente da Colômbia.

Em um trecho, os artistas Feid e Maluma se referem a uma mulher como sendo "mamacita [bonita] desde os catorze [anos]" e, mais tarde, "ela tem muito acontecendo lá embaixo, a roupa mal consegue segurar".

Em um trecho, os artistas Feid e Maluma se referem a uma mulher como sendo "mamacita [bonita] desde os catorze [anos]" e, mais tarde, "ela tem muito acontecendo lá embaixo, a roupa mal consegue segurar".

Karol G se manifestou em seu Instagram. "As letras de uma música, com a qual procurei celebrar a união entre artistas e fazer brilhar meu povo... foi tirada de contexto", escreveu a cantora, cinco vezes vencedora do Grammy Latino. "Me responsabilizo e percebo que ainda tenho muito a aprender. Estou muito abalada e peço desculpas de coração."

O single foi denunciado por promover "conteúdos que incentivam a sexualidade desde a infância" pelo Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), entidade oficial de proteção de crianças e adolescentes. "Não há mercado que justifique essa letra", escreveu a diretora do ICBF, Astrid Cáceres, em suas redes sociais.

Em um artigo intitulado "O Desastre de '+57'", a revista Rolling Stone de língua espanhola afirma que a música "faz apologia à sexualização de menores". Citando a matéria, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também criticou a letra.

"Há uma confrontação cultural entre a superfície e o fundo das coisas que a juventude está enfrentando em seus bairros", escreveu o presidente na rede social X.

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