X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Famosos

Gêmeas Olsen proíbem celular no desfile de sua marca na Semana de Moda de Paris

Nas redes sociais, muitos espectadores consideraram a medida elitista, já que restringe o acesso às coleções ao seleto público que consegue um convite


Ouvir

Escute essa reportagem

As gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen, donas da grife The Row, causaram polêmica no mundo da moda ao proibir que os espectadores entrassem com celulares em seu desfile da coleção Inverno 24/25.

O desfile aconteceu na última quarta-feira (28), na Semana de Moda de Paris. A censura a qualquer registro digital do espetáculo gerou debate entre jornalistas, influenciadores e demais frequentadores da semana de moda. No X (Twitter), a jornalista Vanessa Friedman, do New York Times, criticou a proibição.

"Adoraria mostrar fotos do The Row a vocês, porque foi um desfile muito bom, mas infelizmente por causa da política contra mídias sociais deles, não vou poder", escreveu.

Nas redes sociais, muitos espectadores consideraram a medida elitista, já que restringe o acesso às coleções ao seleto público que consegue um convite para assistir aos desfiles ao vivo. Outros defenderam a política da grife ao dizer que a "magia da moda" está em apreciar ao vivo os modelos desfilando as peças.

No Brasil, a blogueira Camila Coutinho defendeu a decisão da grife de proibir celulares no desfile. "Faz todo o sentido", explicou ela no Instagram.

"Muita gente comentou que achou excludente, elitista. Mas em que momento da história a moda e principalmente o luxo não foram elitistas? O luxo é isso, o desejo pela escassez. É muito natural esse movimento geral das marcas de quererem reduzir acesso em vez de ampliar acesso", explicou Camila, citando como exemplo outras grifes como Phoebe Philo e Bottega Veneta, que não têm redes sociais.

"Eles estão querendo falar para a comunidade deles. E hoje em dia, com isso aqui [aponta para o celular], uma música, uma peça de moda que é lançada, tem um tempo de vida muito mais curto, e isso é tudo o que o luxo não quer", diz.

A blogueira também citou a tendência do quiet luxury, observada em séries sobre o mundo dos ultra-ricos como Succession e White Lotus (ambas da HBO), nas quais os personagens vestem peças com cara de básicas, mas custam pelo menos US$ 1 mil.

"O clube dos ultra-ricos está ficando menor, mais restrito e criando códigos silenciosos entendidos somente entre eles. Essa é a maneira de trazer escassez além do preço, reduzindo o acesso", diz ela, justificando que, dentro desse raciocínio, a censura da The Row a celulares faz todo o sentido.

"Acho que vamos passar a ver cada vez mais esse tipo de atitude dentro do mercado de luxo, gostando ou não, até porque não é para todo mundo gostar mesmo", encerrou Camila.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: